quinta-feira, 25 de junho de 2009

Variações ao tema mais caro a Pilatos e a Jesus de Nazaré mas reconhecidamente ineficaz no campo político pelo menos desde o século IV

A consideração do post O ataque à política de verdade acabou de destronar Jorge Jesus no ranking que define pessoas ou objectos que despertem em mim um desejo absurdo de sofrer e que era liderado há já alguns anos, antes destes últimos e agitados dias, pelo famoso poema de Cesário, Sentimento de um Ocidental. A verdade é que a política de verdade vai fazendo o seu caminho como a mula de um marquês da corte de D. João V que no caminho das Caldas até à Corte acabou por projectar o referido aristocrata causando-lhe uma morte inesperada e muito chorada pela fidalguia, olé. A analogia erra por completo o alvo, é certo, mas o blogue onde pontificam indivíduos com apelidos do género Homem de Cristo, Van Zeller e Picoito turvou de tal forma a minha capacidade de entendimento que estou agora a tentar encontrar séries logarítmicas em textos biblícos que apontem no sentido da concretização da política de verdade, isto sem contar com as listas bibliográficas que tenho recolhido no blogue de Casanova a fim de as confrontar com os últimos números do Borda de Água, no sentido de destacar afinidades entre a cultura da beterraba e a circunscrição dos tipos de inteligência mais comuns em espécimes com opinião sobre um vasto conjunto de questões que vão da análise etnográfica da zona de Famalicão à teoria simbólica de Geertz, enfim um modesto exercício de tipologia que espero seja profícuo na descodificação das razões que tenham levado Pacheco Pereira a proibir a sua entrevista ao jornal "I" ou a escrever frase enigmáticas digitadas em capslock como por exemplo «OS ABCESSOS DE FIXAÇÃO». Isto tudo ocorreu muito antes de ter verificado, com grande perplexidade e alguma indigstão, as possibilidades de Adu ser reintegrado no plantel do Benfica acontecimento que destronou, sem apelo nem agravo, o post «Ataque à política de verdade» no ranking do sofrimento pessoal, facto que não preciso de justificar de tal forma se torna evidente as repercussões da gestão benfiquista neste defeso do ponto de vista das probabilidades de um vitória no campeonato num espaço mínimo de dez anos.

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