sexta-feira, 29 de abril de 2011

Uma grande malha

tal qual a que o Villa Real levou ontem do Porto. Alvíssaras a quem me souber dizer o nome do baterista.   

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Política facebookiana

Estou convicto que este dois espécimes representam plenamente a classe politica que temos.

Coisas que me deixam perplexo

Porque é que nos últimos tempos o Presidente da República, o Fernando Nobre e o Passos Coelho andam entretidos a escrevinhar no Facebook ? Já vem sendo raro o dia em que não aparece uma notícia sobre o que esta gente escreveu no Facebook.

Perecebe-se a estratégia de marketing. Afinal, já vem sendo raro o dia em que não aparece uma notícia sobre o que esta gente escreveu no Facebook.

Façamos uma pausa. Os cidadãos são bombardeados diariamente com notícias e mensagens publicitárias. No meio desta cacofonia, uma forma de se fazer ouvir é gritar mais alto que os adversários. Outra é usar atalhos (Facebook) para os ouvidos e mentes das gentes.

Correcto. Mas então que democracia é esta, que vive e se alimenta do soundbyte ? Se os cidadãos não têem 5 minutos livres para digerir o que escutam, então como é que podem decidir com um mínimo de responsabilidade ? Se esta democracia é mais um espetáculo mediático, então para que a queremos ?

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ainda só vou a meio

mas estou a gostar bastante. A falta que não fazem uma ou duas cadeiras de Filosofia e História da Ciência nos cursos de engenharia deste país.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Um pequeno reparo a este tipo de impertinências

Pusemo-nos a jeito e neste momento nenhum país nos respeita. Somos vistos como irresponsáveis e aldrabões inconfiáveis, que falam, falam, não resolvem nada e esperam ajudas e subsídios. É merecido? Podem tentar desculpar-nos com os políticos, mas quem escolheu os políticos que nos representam?

Chamo a atenção para um pequeno pormenor, mas já se sabe que é atrás destes que o Diabo se esconde. Os portugueses escolheram por duas vezes o PS do Sócrates ? Sim, mas convêm perceber quais eram as alternativas. Em 2005, escolheram o PS de Sócrates a Santana Lopes, que fora ser lagarto não tem ponta que se lhe pegue. Repetindo para que fique bem vincado nas meninges de suas senhorias. As eleições de 2005 tiveram Sócrates vs Santana Lopes. Dizer que os portugueses votaram ou escolheram o Sócrates é um tanto ou quanto exagerado. Existiu realmente escolha ?

Em 2009 tivemos o PS de Sócrates vs a Ferreira Leite. Que eu me lembre, foi esta senhora quem introduziu a contabilidade criativa nas contas do estado durante a regência do cavalheiro que oportunamente se pisgou para Bruxelas. E que era a favor do TGV quando não estava a masturbar números no Excel. E que a sua solução para o défice traduziu-se em aumento da receita. Existiu realmente escolha ?

Em 2011 temos novamente o PS de Sócrates vs um Sócrates de plástico que apenas de diferencia pela incompetência inata para o jogo político. Sendo que os que debitaram horas de discurso contra o estado na Nação, agora recusam a entrar na bulha. Existe realmente escolha ?

E preciso de lembrar que a abstenção nas duas eleições foi superior a 40% ? Senhores, começo a ficar um bocado farto de se tentar passar esta imagem dos portugueses como brutos que trocam os votos por um tinto a acompanhar o pedaço de bacalhau seco. Era falsa na época do Eça de Queiróz, é falsa agora.

Para que fique registado algures

Não sei porque o apagou, mas o besugo escreveu isto, como quem escreve numa pedra:

"Há agora um canal na MEO, o 16, que é utilizado para dar tempo de antena aos economistas. Já tentei poupar retirando aquela merda (como já fiz com outros canais que tinha - e ao Mezzo custou-me bastante mandá-lo às malvas), mas não se consegue. Faz parte do pacote grátis. Um senhor de testa bastante baixa e uma senhora que me pereceu retirada dum filme do Allen (e que disse várias coisas, eu até retive uma, que ela repetiu até lhe cortarem a palavra, que era "já não há paciência!") dedicaram-se a explicar ao entrevistador de serviço (melhor dizendo, "do serviço") que "agora é só ELES, os funcionários públicos, dizerem adeus ao trabalho, ao subsídio de férias, ao de Natal e a mais uma fatia dos ordenados". E que, mesmo assim, "isso não vai chegar, porque é preciso que a política dê lugar à técnica". Ou seja: os tempos de agora, segundo eles, são com eles, os economistas. Que nos valha Deus. Esta gente reduz a números a melhor das intenções e eleva ao nível da "quase literatura" a contabilidade. Esta gente não funciona sem o Excel e sem máquina de operar (recuso-me a chamar "máquina de calcular" a um ábaco singelo de tão modernaço). Que nos valha Deus, alumiando os nossos políticos de maneira tão espantosa que eles nos surpreendam dispensando, competentemente e de vez absoluta, estes ansiosos e ambiciosos economistas fortuitos da opinião - remetendo-os à opinião, apenas. Que nos valha Deus, punindo José Barroso pela pusilanimidade cherniana que mantém desde os tempos do MRPP e que, agora, cada vez mais anafadamente, pavoneia nos salões da "europeia coorte". Que nos valha Deus, fazendo com que cada vez mais de nós percebamos, sem paneleirices, que quanto mais nos agachamos mais se nos vê o orifício inserido na anatomia bojuda do nosso "sim, senhor". Não me fodam, senhores. Não me fodam mais. Nunca me fodam, sobretudo, ao ponto de essa vossa pequenina mas nojenta foda começar a mexer-me com a minha natureza plácida, a minha vontade crescente de retaliar, de me fundamentalizar, de vos acabar com a léria e com a vida. Não fiz nada mal, caralho, nada. Não me fodam. Não me chateiem, não me apontem, não tentem tolher-me, não me apouquem, não me lixem, a sério, não me punam por ter sido e continuar a tentar ser melhor do que vós. Já basta de canalha a fazer-se de meu Pai, de minha Mãe. A fazer-se passar pelo tutor que não pedi e não mereço, que eu não preciso de mitras nem mereço tutorias. Não me fodam mais, que eu estou a ficar farto, pelo amor de Deus."

domingo, 10 de abril de 2011

Eu até era capaz de fazer um texto para ligar isto tudo mas

está um dia lindo e agora não me apetece.

O Novo Mundo, descobri-o recentemente. Dá um certo trabalho colocar aqui um excerto, por isso vão antes ler. Este está bom, este está melhor.

Ouvi a Idónea Bibliotecária na rádio há já uns tempos, mas só agora é que por lá passei. No essencial, uma alfarrabista online com leilões a preços catitas. O melhor, compradores de livros compulsivos como eu não ficam com remorsos pós compra pois o dinheiro vai todinho para uma associação de ajuda aos portadores de trissomia 21.

O resto de um bom domingo.

Conta o senhor meu pai que nos domingos

em iam jogar contra uma equipa de fora levavam um garrafão de cinco litros para o aquecimento. E um casaco mais grosso por causa das pedradas com que os locais os brindavam no final do jogo. Um pragmatismo assim é necessário nos dias de hoje. Não nos safamos de carregar uma canga mais pesada, habitue-se o corpo a caminhar dobrado. As palas nos olhos, essas já são de utilização voluntária.

sábado, 2 de abril de 2011