terça-feira, 31 de março de 2009

Última hora

Queiroz só corta a barba quando Portugal marcar dois golos

Queiroz teve sorte esta noite. o sul africano até ajudou para a estética do treinador luso. de resumo o jogo foi fraquinho. muito mesmo

O limite da inconsciência

Era uma vez um país onde pessoas eleitas e com responsabilidade dizem coisas deste calibre:

O responsável municipal admitiu que, durante as suas funções, deverá ter cometido inconscientemente “muitas ilegalidades”, já que os presidentes de Câmara acabam muitas vezes por “despachar milhares de coisas que não lêem” ou “assinar tudo o que lhe põem à frente”.

Tenho acompanhado com atraso (já não consigo acompanhar tanta informação) o que tem sido escrito do julgamento de Isaltino (por exemplo I,II,III). E até custa a acreditar. Histórias e mais histórias mirabolantes. Desde fuga aos impostos a guardar as sobras das campanhas. Diz ele que não era obrigado a devolver. Claro, porque não ficar com ele? Eu nem queria o terreno em Cabo Verde, mas já que é oferta...Enfim.
O que mais me preocupa e assusta é que de forma "inconsciente" vai assumindo que cometeu ilegalidades e fuga ao fisco, com uma confiança de quem sabe que não será apanhado. Ou de que mesmo que chegue a ser apanhado, leva muita gente com ele, o que de certa forma o protege. Chegámos ao fundo senhores.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Até segunda

Às palavras, às palavras

Vamos lá tentar actualizar um pouco as coisas por aqui. Houve festa da primavera. Houve caminhada filosófica. Houve o Lucilio. Houve o pe joão eleutério. Houve conversa. Ainda ontem se deu inicio à revolução. De volta de uma Guiness percebeu-se que está na altura de juntar esforços e de recolher todo este conhecimento e capacidade opinativa que circula à volta do google e do youtube e passar a acção. Venham mais cinco diria o outro.
Sendo assim lanço um desafio a todos (os 2 ou 3) que aparecem aqui. Que podemos nós como cidadãos fazer para mudar o estado geral das coisas? Se o modelo está errado como se vê com o resultado desta crise, qual é o modelo novo? Que amanhã é este que não se levanta?

É fundamental que lançemos isto à rua.

ps ainda estou com sono.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Estado geral das coisas

Mal vai um país em que os 20 minutos iniciais do jornal da noite fala apenas de futebol e seus derivados. O Sporting perdeu. Foi um erro do arbitro. Pronto acabou. E nem vou falar do Mourinho doutor honoris causis. Entretanto o desemprego disparou 18% num mês. Espero que o Benfica ganhe tudo durante os próximos 30 anos. A ver se nos esquecemos de para onde isto vai.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Até quando

A música que se segue anda em repeat por aqui:



A letra pode ser seguida aqui. Um desafio que o Pensador nos fez em 2001. Tal como diz um comentário ao video no youtube:

"misturou samba com rock, pos groove e falou tudo, entrou de sola na nossa mediocridade como sociedade..foda!!"

7-1

O leitor atento terá reparado que nada foi dito sobre o jogo de terça feira. Falta de tempo minha. Pelo menos até agora. Uma bela prenda disse-me alguém. Espero que a memória faça o seu trabalho e daqui a uns anos não me lembre de ver o Polga mostrar aos alemães como se faz e meter a bola lá dentro entre outras coisas que aconteceram. Talvez tenha sido o único jogo em que o melhor golo (o do moutinho) nem sequer tenha sido celebrado. Talvez o Bento tenha feito mal e posto tanto miúdo a jogar a bola com os grandes. Não sei. Apenas sei que o meu vizinho soltou uma gargalhada quando o sétimo entrou na baliza. E eu sorri à derrota.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Momento da gabarolice

Vão até aqui e vejam uma foto que tirei há uns anos em Munique e coloquei no site de partilha de fotos. O administrador do site gostou e colocou-a na página principal.

NOTA: a foto já foi retirada. Fica aqui o link para quem queira ve-la na mesma

Rui Tavares: na mouche

"Há quem ache que Portugal é um problema económico. É a doutrina que vai de Herman José a Vasco Pulido Valente: se fôssemos mais ricos, seríamos mais cultos e informados e desenvolvidos. Há quem ache que Portugal é um problema administrativo. É a doutrina que vai do “Homem” dos Gato Fedorento a Manuela Ferreira Leite: se as pessoas parassem de falar, falar, falar — e simplesmente arrumassem a casa — pois bem, a casa ficaria arrumada. E em seis meses! (Também há quem ache que o problema de Portugal é não ser a Inglaterra. É a doutrina que vai de João Pereira Coutinho a Rui Ramos — outro par de bobo da corte e pessoa muito séria, respectivamente — e simplesmente considera que se Portugal fosse a Inglaterra eles próprios seriam ingleses e toda a gente reconheceria o seu espírito e elegância inatos).
Mas Portugal é um problema político e, em particular, de cultura política. No último século tivemos mais «suspensão» da democracia do que democracia, e pelos vistos não deu tempo para arrumar a casa. Já em democracia, o maior partido da oposição queixa-se sempre da «ditadura da maioria absoluta» para nas eleições seguintes exigir logo uma maioria absoluta, sem a qual não poderá arrumar a casa — e ainda assim, a casa não fica arrumada. As nossas elites, por não terem realizações de monta, só se julgam elites se forem empurrando o povo para baixo — o que ajuda à desconfiança geral da democracia. Como sociedade nunca experimentámos deliberar em conjunto sobre nada, desde a localização do aeroporto à autonomia das escolas. Mas isto não é só um problema do «centrão»: os dois partidos mais à esquerda adoram ser oposição e nunca arriscam sujar-se no poder. Correr o risco de ouvir o povo sobre a Europa, enfim, é melhor nem falar. Correr qualquer risco já é mau.
Portugal é um problema político: chama-se falta de coragem democrática."

segunda-feira, 2 de março de 2009

Cheira a segunda feira

Mais um fim de semana tranquilo com direito a bolo de aniversário pelo meio. Antes fiquei a saber que a música que se coloca em baixo, já pode ser visto como sendo um clássico, mas também de cariz popular, tendo em conta o impacto que teve nas gerações vindouras, eu incluido. Enfim, já se passaram muitos anos e continua-se a ouvir Kobain. Diz quem foi que a festa depois do congresso do ps foi mais ou menos assim:



E venha a versão Alf. As primaveras porque passamos assim o exigem.