quinta-feira, 21 de maio de 2009

«Só se chorando, mas já assentámos que não.»

É com esta intenção que vão ser construídos, no Alto da Boa Viagem, um hotel de cinco estrelas com 350 quartos, do grupo Vila Galé, e um aparthotel com perto de 100 quartos, de um dos maiores grupos hoteleiros de Lisboa. Para esta zona está também prevista a construção de um pavilhão multiusos, que poderá servir como alternativa ao Pavilhão Atlântico. Este terá a capacidade para 8 mil pessoas em eventos culturais e 4 mil em eventos desportivos.
O turismo de negócios é um dos principais incentivadores à construção de novos equipamentos na região, o que se deve à presença de grandes empresas multinacionais nos centros empresariais de Oeiras. Como tal, vai ser também construído um novo centro de congressos com maior capacidade na Quinta da Fonte, que será uma parceria público-privada. Perto do Tagus Park, mais concretamente em Porto Salvo, está a ser construído o Porto Salvo Golfe, cuja gestão será do Espírito Santo Turismo. Neste local vai ser construída também uma unidade hoteleira de três ou quatro estrelas.
Na zona ribeirinha de Oeiras, nas Fontainhas junto ao passeio marítimo que se encontra em fase de conclusão, vai ser construído também um hotel junto à praia. Mais à frente, perto da marginal, localiza-se o antigo Palácio dos Arcos, património municipal, que vai ser reconstruído, “para manter viva a sua memória”, sustenta Carlos Oliveira, e vai transformar-se num hotel de charme.
Um dia, sentado na bancada da piscina do Jamor, por motivos que não vêm ao caso, lia prolongadamente um livro de Virgílio Ferreira - um velho professor, como todos sabem, zangado com o mundo. A certa altura dispara uma personagem: «só se chorando, mas já assentámos que não.»

Sem comentários: