Parece também que a polémica do Papa na sua não-ida à Universidade de Roma residiu numa espécie de equívoco hermenêutico à semelhança da polémica de Rastibona: os reles universitários interpretaram mal um suposto discurso do papa em Parma. Indignado, o director do Público vitupera esta atitude dos universitários intolerantes, que em “vez de notarem que o Papa citava outrem para a seguir marcar as suas distâncias, pegaram nas palavras do autor citado – em Parma, o filósofo das ciências Paul K. Feyerabend para, atribuindo-as a Bento XVI, considerarem que esta dava razão à Igreja na sua querela com Galileu. O sentido do discurso de Parma, prosseguia o mesmo Giorgio Israel, era exactamente o contrário da caricatura que este na origem do protesto: afirma que a «a fé não cresce a partir do ressentimento e da recusa da modernidade»”. Este Giorgio Israel, explica o director Fernandes é Professor de História da Matemática e também criticou os universitários.
O problema é que nesta altura já nada se percebe do editorial do senhor director. Se é Giorgio Israel, se é Bento xvi, se é Feyerabend quem afirma que a fé não deve crescer a a partir do ressentimento e da recusa da modernidade. Como diria o meu treinador nos juvenis dos Leões de Porto Salvo isto é o que se chama um verdadeiro engalfinhamento com a bola.
O problema é que nesta altura já nada se percebe do editorial do senhor director. Se é Giorgio Israel, se é Bento xvi, se é Feyerabend quem afirma que a fé não deve crescer a a partir do ressentimento e da recusa da modernidade. Como diria o meu treinador nos juvenis dos Leões de Porto Salvo isto é o que se chama um verdadeiro engalfinhamento com a bola.
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