domingo, 6 de janeiro de 2013

Era para meter o Bolaño ao barulho, mas não tenho arte para tanto

Antes de ir tratar do jantarinho, uma posta de fiel amigo regada com azeite contrabandeado na bagagem do porão, esclareço.

Não é pelo que conseguem ou não fazer, que os computadores se distinguem de nós, humanos, que passamos o tempo entretidos com (por e através de) a rede mundial de computadores.

Um computador consegue fazer música e um computador é o autor mais publicado na Amazon. Tecnicamente quem faz isto tudo são softwares mas a distinção para aqui não interessa. Desde que se consiga explicar a um computador o que é a espontaneidade, o amor ou a alma então estejais descansados que os computadores serão capazes de ser espontâneos, de amar e possuirão uma alma. Não, não é a Rochefort a falar, e se fosse, hoje é dia de número 8. Isto não deve escandalizar ninguém, excepto talvez as Marisas do mundo que gostam de abraçar polícias de choque.

Fazendo uso de uma frase bastante carregada, este admirável mundo novo dos computadores é deveras excitante. O que eu não acredito é que a humanidade, através dos computadores, tente responder às velhinhas perguntas que nos atormentam. Porque, e falo por experiência pessoal, compreender e explicar o sofrimento é uma coisa, experimentá-lo é outra completamente diferente.

3 comentários:

Izzy disse...

Hmmm... ja contribui para alguns dos livros do Prof. Parker, serei um computador?

A ultima frase esta magistral.

alma disse...

Depende :)
não sei se uma máquina quando se avaria não sofre :)))

silvia disse...

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