quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A certain pleasing drama ilustrado por uma gaja que é de afundar à bomba todo o Médio Oriente, a América, a China, o 5 Dias, toda a estratégia de fundo do Godinho Lopes, o Sérgio Lavos e a cordilheira do Evereste, com budas e tudo, ou por outras palavras, temos aqui uma situação!


 Has the critic become a quaint and touching figure engaged in an irrelevant, positively medieval pursuit, like monks illuminating manuscripts? There is, for the critic, a certain romance in describing oneself as standing in the midst of a grave intellectual crisis, solitary, imperiled, in the vast desert of our cultural landscape. There is, in this stance of the underdog defender of all that matters, a certain pleasing drama, an attractive nobility.


O negrito, salvo seja, é meu. Chamo igualmente a atenção das pessoas que em geral são gerais e generalizadamente não captam o detalhe diferenciador do quadro em geral, nomeadamente na expressão in the vast desert of our cultural landscape e o rejubilantemente adjectivado colar de pérolas onde avultam, nomeadamente, solitary, imperiled, isto é, o crítico, não podendo, deste modo, deixar de fazer notar o conceito de underdog defender of all that matters, e isto especialmente para aqueles que como o imortal Ex-Vincent Poursan e a fiel Izzy têm manifestado incómodo para com o dialecto utilizado pelo autor enquanto ainda não aclamado.
 

 
 The ancient power of a story well told will endure, along with its interpreters and critics, and technology will continue to evolve and unsettle, to dazzle and madden us, to create its cultural crises and elicit its handwringing. I think we can say with confidence that in 200 years Anna Karenina and her men will still exist. And the iPad — who knows?
 

8 comentários:

Izzy disse...

Raistaparta Alf, isso eh o que eu te ando aqui a dizer ha que tempos, mas com menos eloquencia.

"The secret function of the critic today is to write beautifully,.."
"...another secret purpose of the critic: to entertain."

Lembra-te disto da proxima vez que te sentires tentado a divagar em lingua estrangeira (a.k.a. Alfês).

P.S. - E ja nao ha paciencia para a Kiera Knightley a fazer boquinhas em romances historicos. Nao se arranja outra actriz para fazer de aristocrata putefia?

alma disse...

Heheheh,
sinto-me como uma alma morta :)
considerarem chatos Shake e Proust :)
Como é possivel alguém querer ser escritor e não entender um Proust :)

Compreendo que aos 35 anos nem todos atinjam um Shake :)
Para quem tem dificuldade em entrar no Proust (algo que ultrapassa o meu entendimento)leiam Balzac primeiro :)

alf,Tchekov é um Russo doce :)

Izzy disse...

"...we have to admit that critics have always been a grandstanding, depressive and histrionic bunch."

"So at this juncture we can take with a grain of salt our definite sense and encroaching fear that our audience of educated readers is shrinking."

Ass.: woof woof

Unknown disse...

http://www.youtube.com/watch?v=CZjTyWRNHp4

alma disse...

alf:)
Obrigada pelo link

alma disse...

alf:)
Obrigada pelo link

Ex-Vincent Poursan disse...


Oh alf, ali abaixo, já tiveste oportunidade de me apanhar, momentaneamente é certo, emocionado e confuso com um post teu.
Ter eu “manifestado incómodo para com o dialecto utilizado pelo autor” é, manifestamente, exagerado.

Brinco por vezes com o peso dos teus textos?... e depois???
Os condores são as aves mais pesadas e as que mais alto voam!!!
Mas não deixa de ser verdade que os crocodilos se voam… é muito baixinho!

Do artigo que linkaste escolho só um excerto:
“More than ever, critical authority comes from the power of the critic’s prose, the force and clarity of her language; it is in the art of writing itself that information and knowledge are carried, in the sentences themselves that literature is preserved. The secret function of the critic today is to write beautifully, and in so doing protect beautiful writing.”

Pronto, como vês lá te vou lendo… e por vezes a olhar pra cima.

Não te preocupes por quem os sinos dobram.

Ex-V.P. disse...


Porra,…as putas das avestruzes foderam-me a metáfora dos condores.
Sempre embirrei com semelhante bicho. As avestruzes não contam.