segunda-feira, 23 de julho de 2012

Por falar em pós-modernismo

Quando a minha mão involuntariamente agarrou neste livro, o meu cérebro não estava à espera de uma narrativa a la José Dan Brown Rodrigues dos Santos. Mas pagar por um texto com a qualidade dos acetatos com que a autora enfastidia os seus alunos, é no mínimo aborrecido. Nem todos podem ser José Hermano Saraivas, é certo. Mas isso não desculpa os parágrafos incompletos, quando não estão fora de sítio, e as páginas inteiras a falar de Afonsos, Sanchos e Leões sem mencionar a nacionalidade ou cardinalidade.

O que no fundo faz pena. Que professoras doutoras não sejam capazes de adaptar o discurso para matarruanos como eu. Ou, o que é pior, não se darem ao trabalho exactamente pelo facto do público alvo ser uma massa informe de iletrados. Já no primeiro livro da série, o José Mattoso safou-se com uma referência da Wikipédia que eu aposto singelo contra dobrado, ter sido colocada por um aluno voluntarioso. Não é preciso, não é necessário e mete dó.

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