terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Javi Garcia e a elegância de pontapear o adversário: em movimento, de costas, seguindo a trajectória da bola e tornando tudo isto invisível ao arbitro

O ngonçalves disse quase tudo o que é possível dizer em relação a Mário Crespo. Acrescento apenas, em testemunho singelo, um momento por mim televisionado em que Mário Crespo agrediu visualmente um alegado representante do movimento anti-transgénicos, Gualter Lemos, quando era suposto entrevistar o activista mesmo que dentro do veterano jornalista nascesse, nessa hora fatal, a hidra mnemónica dos aviltantes momentos do PREC. Se é verdade que a trança que pendia da cabeça de Gualter Lemos lançava algumas suspeitas na qualificação morfo-fisiológica do espécime, não é menos verdade que Crespo era e é detentor de uma doença muito comum em profissionais de Televisão, decorrente do constante reflexo da sua imagem: a auto-sobrevalorização. Narciso podia dizer qualquer coisa sobre isto mas está a almoçar com Jorge Lacão. Em todo o caso, Mário Crespo é uma personalidade, e com a particularidade de ser uma personalidade que detém a patente de um telejornal em horário nobre, para não falar do espaço cronístico de vários periódicos, e é sabido que as personalidades deste cariz possuem uma característica que não é dispicienda no debate que inflamou os orgãos genitais da blogosfera: Jornalistas como Crespo têm mais poder que José Sócrates, Silva Pereira e Lacão, todos juntos. Mesmo que juntemos a este último e distinto grupo de membros do governo duas agências de comunicação, Mário Crespo continuará a ter mais amigos participantes em almoçaradas de hóteis. Quem ainda não percebeu isto não percebeu a sociedade contemporânea. Esta última frase, como o leitor reparou, foi inspirada por Pulido Valente. Sobre Pedro Lomba não falo, uma vez que já falei.

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