quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Não tens pais ricos? vai ao kiva.org

Eis uma boa sugestão para o Natal: fazer de banco e emprestar dinheiro a quem precisa. Baseado num modelo de microcrédito, o esquema é fácil: empresto o dinheiro que quiser, o site entrega esse dinheiro a instituições que por sua vez o distribui pelos empreendedores. Que precisam apenas de um pequeno empurrão. Estamos a falar de 1000$ na maioria das vezes. Garantem no fim que o dinheiro volta, como num empréstimo normal. Apenas não há juros exorbitantes nem comissões de utilização, etc pelo meio permitindo que assim seja possível iniciar o impossível. Ajudar os outros a vencer pequenos obstáculos de uma forma simples. Para que possam ter também a oportunidade de vencer numa vida que se quer digna e se possível feliz.

A pergunta que se coloca: não será isto um esquema para ganhar dinheiro fácil à custa dos outros? vejam a reportagem do NYTimes e tirem conclusões.

2 comentários:

Vitor Correia disse...

PODE ser; e PODE não ser. No caso vertente, TALVEZ seja, dadas as entidades envolvidas e a respectiva filosofia de actuação...
Mas sempre direi a EL_PRESIDENTE que a ambição de fazer dinheiro fácil à custa dos outros é muito comum... Vejam-se, p.e., o EUROMILHÕES, os Casinos e a Bolsa...
Do meu ponto de vista, a questão está em como saír dessa. Julgo que é possível, mas leva tempo...

caldo verde disse...

Será ou não será? Alguns pensam que não será, ou então não haveria um Nobel envolvido... Eu, por enquanto, ainda acredito na genuína vontade de ajudar o próximo, e julgo não estar completamente só.
E não é só no Bangladesh e no Afeganistão que o microcrédito tem o seu lugar; também por cá já se vai fazendo sentir, o montante mais comum ronda os 5,000 euros. Alguém já foi ao banco perguntar as condições de um empréstimo de pequenos montantes? Eu já, e fiquei estupefacta. Os juros são altíssimos e as condições de pagamento extremamente rígidas. O que, muitas vezes, inviabiliza este tipo de crédito.
Gosto também que pensar que existe uma alternativa aos bancos e às instituições financeiras para obter crédito. Talvez assim cheguem à conclusão de que não podem continuar a cobrar as exorbitâncias que cobram para poderem usar o nosso dinheiro a bel prazer.
Se houver alternativas, cria-se concorrência, e daí surge a competitividade, melhores preços e melhores ofertas. Ah, mas é de economia que falamos!