sábado, 10 de novembro de 2007

Alf - o regresso

Uma vez que a tentativa de alcunha do sexto ano do ciclo não pegou aqui vai uma mudança de identidade (pretende-se farpear à tripa forra tudo o que mexer) em jeito de homenagem à escola pública.

Apenas uma justificação para o efeito

Avizinhando-se o frio do inverno, por volta de 1988, a minha mãe tricotou umas impecáveis luvas vermelhas que, de tão grossas, me transformavam as mãos nos intrumentos de pegar do boneco da michelin (esta alusão deu direito a almoço grátis na bomba de gasolina da Cova da Piedade).
Claro que a cor vermelha sugeria uma outra coisa: as mãos desse extraordinário "dizedor" de verdades que à época nos preenchia os serões.

Foi difícil repelir a alcunha - dois sprints em pleno janeiro de fazer arrancar o pelo na perseguição de dois prevaricadores além de uma esfrega no alcatrão do recreio.

Uma vez que o assunto ficou por ali, passados vinte anos está na hora de repôr a verdade: Alf era, com efeito, mais consentâneo com o meu perfil extra-terrestre.

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