sábado, 31 de outubro de 2009
Amor
No segundo vídeo os senhores foram ver o leão um ano depois de o terem dado e foi-lhes dito pelos senhores do parque que o leão não os reconheceria. Foi assim que o leão os recebeu após um ano de vida com outros leões:
É preciso dominar a técnica
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
jornalismo conceptual
Assim poderia ser o jornalismo português, conceptual. Imaginem um Pós e Contras em que todos os convidados vomitassem para uma tela branca ou um I feito à moda antiga, com o revisor a misturar todos os caracteres antes da impressão. Seria o resultado final diferente do que hoje é? Pelo menos teriamos o conceito, JORNALISMO CONCEPTUAL, ou seja, continuava a ser a mesma merda de sempre, mas suportado seria por um conceito que o levaria à categoria de arte.
p.s. o mesmo poderia e deveria ter acontecido com este texto ,acredito
"Um indivíduo da cor do Eusébio"
Os pobres são uma cambada de langões, languescendo todo o santo dia na tasca
Eu gostava de lembrar a esta senhora, e ao Paulo Portas também, que a contrapartida para receber o Rendimento Mínimo é ser-se mais pobre que o resto dos remendados deste jardim à beira-mar plantado. Exigir contrapartidas, e digo-o sem qualquer ironia, é que é perverso. Ao nível de obrigar desempregados a limpar mato. Quem recebe um subsídio do Estado porque se enquadra numa determinada categoria (pobre, desempregado, etc) não tem que contribuir em nada para sociedade. Ponto.
Vamos fazer uma roda, de mãos dadas todos juntos, ora aperta, ora alarga, quando nós já somos muitos
Luta de classes II, seguida de uma quase tentativa de cambalhota de um homem que nunca estará a morrer da escrita
Por outro lado, os pretos vão mudando de cor consoante mudam o tempo, as conjunturas e a geografia. Em todo o caso, o capitalismo continua a manter a sua lei de ouro: sem trabalho escravo não há acumulação, que é como quem diz que não há criação de riqueza. Eu já sabia. Mas eu gosto de cafés no Barreiro, de onde rompem chaminés às riscas vermelhas a furar um céu escuro e carregado por nuvens de pombos e gaivotas. Não vivi em Nova Iorque ou em Washington. Continuo a preferir a estação da Amadora, onde se comem, em pastelarias de paredes espelhadas e mobiliário plástico de tons mármore e ébano, as melhores sandes de panado do mundo, a baixo custo e com largos benefícios para quem quer deixar este planeta o mais depressa que for possível.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Luta de classes
Um vintém é um vintém e um Walter Hugo Mãe é um Walter Hugo Mãe
Jorge Sousa
Justiça
Anónimo, Lisboa, Portugal. 29.10.2009 12:38
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Agora era fazer justiça a essa senhora que se diz "Mãe", uma pedra de 500kg ao pescoço e deitá-la ao mar.
Cada vez que leio estes comentários não sei o que pensar. Fico assustado para não dizer mais
Dedicação a Oeiras
a 29 de outubro
Marcos Perestrello, antigo vereador da Câmara de Lisboa e actual autarca em Oeiras, vai ser secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar no ministério agora tutelado por Augusto Santos Silva.
Um exemplo a seguir atentamente nos próximos anos. Este vai ser o novo sócrates
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
por um momento de silêncio
Afeganistão II
A recent U.N. report recorded 1,500 Afghan civilian deaths in the first six months of 2009 alone, describing this as the deadliest year for civilians in Afghanistan since the start of the U.S.-led war against Taliban eight years ago.
Mas o que vale é que é tudo em nome da paz mundial e acabar com o terrorismo.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Isto é extraordinário
Uma das maiores capacidades do ser humano é de facto a imaginação e aquilo que consegue para a cumprir
Vejam o site do rapaz aqui
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
O Obama é um brincalhão
Sem mais delongas cá fica o texto na íntegra:
I just received a letter from President Obama. Right there on the outside envelope are the words “I need you.” After not answering several letters which I have mailed and faxed to him, I was, for the briefest of moments, curious about this personal plea for help. Then, of course, I realized that it was a form letter from Mr. Obama via the auspices of the Democratic National Committee (DNC).
I started reading the two page, single-spaced missive. His words prompt responses.
He opens with undeniable declarations, to wit: “There are times in the life of our nation when America’s course can only be set by the concerted effort of citizens determined to pull our country through.
This is one of those times—and your personal involvement in moving America forward is absolutely essential.”
Just what this “personal involvement” is all about is unclear, other than to make a “contribution of $25, $35 or even $50 to the Democratic National Committee” which is somehow supposed to make sure that “America’s families are actively engaged in the critical decisions that lie ahead.”
This money will fund something called “Organizing for America” under the DNC which will unleash “volunteers and activists” to “carry our message…all across this great country of ours.”
The “message” includes “reforms that will bring down the cost of health insurance for families.” But Mr. Obama has taken the one reform—single payer, which he used to support—off the table and replaced it with a bill over a 1000 pages that will do just the opposite—to the delight of the drug and health insurance industries (see singlepayeraction.org).
Continuing into the letter, Mr. Obama emphasizes that “in communities all across America, people are worried about whether they’re going to have a job and paycheck to count on.”
But he has done nothing to support the card check reform to facilitate workers forming unions—an objective he supported during his presidential campaign. Still no push on Congress, no ringing statement of support, as he has uttered numerous times in promoting his various bailouts of Big Business.
One way to help low income workers to pay their bills is to elevate the federal minimum wage to $10 an hour which is what the minimum wage was in 1968, adjusted for inflation. The federal minimum wage is now $7.25. Adding $2.75 per hour would increase consumer demand in our faltering real economy.
The Democrats and Republicans, who gave bailouts in the trillions of dollars for the paper economy of the mismanaged, speculating, reckless big banks, big investment firms and insurance giants like AIG, should provide some economic assistance to workers on Main Street and not just Wall Street.
Mr. Obama writes: “Let’s put America’s future in the hands of people who are willing to work hard, willing to take their responsibilities seriously….” Perhaps Mr. Obama should read the short book by one of his Harvard Law School professors, Richard Parker, titled Here the People Rule. Professor Parker makes a strong case that the government has a constitutional duty to facilitate the political and civic energies of the people.
An important pathway toward this objective is to provide facilities whereby the people can easily band together in their nonprofit civic advocacy associations which they would fund themselves. Mr. Obama can start this process now by supporting a provision to establish a financial consumer association (FCA) with the pending legislation to start a consumer financial regulatory agency.
Senator Chuck Schumer (D-NY) supported a Financial Consumer Association in 1985 when he was in the House of Representatives. Remember the savings and loan bailouts?
A similar provision can be included in the pending health insurance legislation. These facilities help to redress the present severe imbalance of power between the unorganized people and the corporate power machines which are often taxpayer subsidized and able to deduct lobbying expenses.
These consumer facilities have some precedents. In Obama’s home state of Illinois thousands of consumers of electric, telephone and gas companies voluntarily pay their membership dues to their private advocacy group: Illinois CUB (see http://www.
He asks for our “personal participation.” Well why doesn’t he meet with the leaders of consumer, worker and poverty groups in the White House with the frequency with which he meets with the CEOs of giant corporations in the banking, insurance (Aetna), oil, gas, coal, auto and other commercial interests?
Instead he has turned his back on the very constituencies which gave him most of his votes. These are the people who remember Mr. Obama’s campaign promises and all his intonations of “hope and change,” including moving to reform the privileged tax laws for the rich and corporations and revising the notorious trade agreements.
Since Mr. Obama wants “personal participation,” how about moving for D.C. statehood or at least his expressed desire for voting rights and Congressional representation for the residents of the nation’s capital? As the months drag on with a Democratic Congress and a Democratic White House, people are losing hope for any change in their present state of political servitude
domingo, 25 de outubro de 2009
Numa coisa
sábado, 24 de outubro de 2009
Sobre o ranking de Portugal e a liberdade de imprensa
Este estranho fenómeno devia-se ao facto de a Segunda Guerra Mundial ainda estar a decorrer e como tal não se queria dar a conhecer às pessoas as atrocidades várias cometidas a mando de Stalin.
Orwell expõe pela primeira vez (tanto quanto eu saiba) a forma que estados ditos democráticos têm de controlar a sua população e marginalizar opiniões dissidentes. Novamente existe uma pretensa liberdade e essa liberdade tem que ser constantemente propagandeada de modo a que as pessoas a tomem como sendo certa.
Mas como já foi aqui escrito num post anterior a maior parte das pessoas tem acesso a informação através dos mass media e estes são frutos de corporações e a visão que fornecem do mundo é fortemente distorcida e incompleta.
É verdade que estes mecanismos são mais fortes nos países mais poderosos mas ainda assim a sua actividade não deve ser menosprezada em Portugal.
Vários exemplos podiam ser dados de pretensas verdades que mais não são que mentiras, e de muitas verdades incómodas que não são noticiadas uma vez que a ralé tem é que discutir todo o tipo de assuntos tangenciais e deixar os que fazem dinheiro continuar a fazer mais dinheiro.
Deste vídeo muitas coisas poderiam ser ditas mas a que quero focar é um processo muito simples, mas muito eficaz, de se controlar o pensamento de uma população: faz-se a asserção do oposto de um assunto para se controlar a discussão desse assunto. O exemplo de dado é a natureza das fontes de informação. Por esse mundo fora o que se assume é que os media são parciais para a esquerda e o que se faz é afirmar isto mesmo. Assim sendo o que se discute é quão a esquerda são os media e não se os media são de facto parciais e se sim qual a natureza política dessa parcialidade.
Este é um modo de argumentar que não se deve menosprezar porque de facto é muito convincente. Totalmente falacioso, mas muito convicente. A atenção das pessoas é distraída para uma direcção e depois aí acaba por ficar como não é capaz de fazer o melhor prestidigitador.
O que estou a tentar dizer é que rankings de liberdade de imprensa não querem dizer muito. Porque, das duas uma, ou a imprensa enquadra-se num país de regime totalitário e, trivialmente, não é livre; ou então a imprensa enquadra-se num país dito democrático e nesse caso tem toda a liberdade de transmitir os factos e opiniões respeitáveis/aceitáveis que formarão cidadãos devidamente formatados e preparados para o seu lugar no mundo.
Mas a mim o que me espanta espanta mesmo é a posição 124 da Venezuela. Só isso já me diz o real valor deste "estudo".
O problema é que eu prefiro Beatles
Deus cheira mal da boca
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Cobarde me confesso
Até falei com um amigo meu sobre isto e ele disse-me que o deveria escrever, mas que não deveria escrever muito se não ninguém o lia.
Decidi então escrever algo quando chegasse à casa, mas novamente não fui capaz de fazê-lo.
Hoje finalmente depois do debate lá escrevi algo (ainda assim bastante contido. ) e publiquei-o. Claro que não publiquei aqui porque muito sinceramente não quero associar as outras pessoas que contribuem com textos a este blog ao que escrevi.
Está escrito e está na blogosfera. Quem tiver curiosidade que o vá ler, mas que vá com cuidado porque posso ferir algumas susceptibilidades.
Aqueles que procuram chegaram aqui de certa forma
"angela joly de decotes" - adorei o pormenor dos decotes
"ana malhoa de fato macaco" - no comments
"a revolução formalista da teoria dos conjuntos" - ??
"22 homens atrás de uma bola e no final ganha a alemanha, porque?" - sim porque?
"porque as pessoas suam tanto" - deve ser de jogarem tanto à bola
"fátima salvai-me" - sem duvida
"nosaa senhora de fatrima de um metro no mercado livre" - tirando os erros de ortografia, veja-se a importância dos mercados no negócio das imagens de nossa senhora
"o que a biblia esplica sobre derota" - aqui dou uma ajuda. explica tudo sobre a derrota.
Religion is not bulshit
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Perdi algum tempo precioso e actualizei o meu flickr
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
O complexo do pastor coxo em ovelhas com síndrome de desorientação: algumas consequências nos ritmos de perseguição e soluções para o tresmalhe
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
E por hoje é só mais esta
E deixo também uma frase de uma outra entrevistas, mas esta fica para o leitor descobrir a proveniência: "A majority of Afghans have come to the conclusion that these elections were just a dirty game that the United States and NATO (who heavily influenced the elections) played with the fate of our people, much more undemocratic and fraudulent than the previous one. I think these elections are just efforts by the United States to give legitimacy to its puppet regime in Afghanistan. Everyone knows that there could not be a free and fair election while the Taliban have a presence in 80% of Afghanistan, the rest of the country is controlled by brutal warlords, and the government has no control at all."
Inicio o ciclo Afeganistão
Sem mais delongas apresento Malalai Joya que já há vários anos se bate no underground do Afeganistão para trazer um pouco de decência e liberdade para o povo daquele país. Começou nos anos 90 altura em que os Taliban eram meninos queridos dos EUA (e por extensão do habitual grupinho de compadres) e executavam homens, mulheres, e crianças porque sim e ainda hoje lá está a tentar fazer algum daquela total bandalheira. Já esteve no parlamento, mas decidiu sair porque achou que havia melhores condições em estábulos (foi isso mesmo que ela disse), e agora continua com o seu activismo naquela que é uma das regiões mais difíceis e perigosas do mundo (claro que tudo isto é altamente não merecedor de um Nobel (desculpem mas não consegui resistir)). Seja como for como primeira apresentação desta senhora fica esta entrevista:
Fiquei viciado logo no génerico
Aquela coisa esguia a que se dá o nome de Ciência
Recomendo uma leitura muito atenta de todo o texto assim como a maior parte dos links.
Ora tomem lá mais
"A história da América Latina é a história de golpes de Estado contra governos democráticos e reformistas - da Guatemala de Arbenz na década de cinquenta ao Chile de Allende na década de setenta, passando pelas recentes tentativas de depor Chávez e Morales na Venezuela e na Bolívia, estas últimas felizmente fracassadas."
Só faltou é dizer quem financiou e apoiou os ditos golpes...
Estou praqui a pensar
Posto?...
A ler depois de almoço
"Numa época em que o conhecimento, a nova riqueza comum, é alvo dos apetites capitalistas de quem só entende a linguagem estreita dos muros privados, que dificultam a cooperação ancorada em motivações que vão muito para além do egoísmo – a chamada tragédia dos anticomuns -, o trabalho realista de Ostrom é de uma grande utilidade. Sobretudo para os cientistas sociais que apostam na diversidade institucional, a promover por políticas públicas inteligentes, como solução para as crises de uma economia onde as pessoas têm muito poucas oportunidades genuínas de dizer uma palavra importante: nós"
sábado, 17 de outubro de 2009
Nem só de dúvida vive o homem
Está certo que nem todos fomos abençoados com a capacidade de duvidar, mas tenho sérias dúvidas que seja possível viver sem dogmas e, vá lá, alguma fé.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Ora toma lá esta
“The Greeks right again. The light indeed pours from our eyes – its little, dim, narrow human light: we stand before the world like a projectionist behind his dusty cone of shadows, illuminating only what we already know.”
“The worst thing about thinking nothing of yourself is that you assume that your behaviour has no consequences. This makes you much more dangerous than the egomaniac, who at least spends all his time calculating for his own effect.”
“Blessed is the wrongdoer who makes no attempt to justify his actions by anything than pure evil.”
“Only the mad are safe from doubt. I am always bewildered by those who regard a revised opinion as a sign of weakness; it strikes me as a fine guarantee of the commentator’s sanity.”
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Bolaño
O exemplo nórdico
Espero que em Portugal não se lembrem de tamanha palermice.
Je ferais de la pop, pour toi Penélope
Esta situação ilustra perfeitamente a política tal como ela é em terras lusas: os problemas resolvem-se com a legislação. As pensões devem descer, e eu enfatizo "devem", porque se decidiu que estas devem de estar indexadas à inflacção. A intenção é boa, proteger os pensionistas, mas como sabemos bem, de boas intenções está o o inferno cheio.
Se o governo quer evitar que as pensões desçam, então tem que explicar aonde é que vai cortar no orçamento para obter o dinheiro extra que vai gastar com as pensões. A ideia peregrina de que os bolsos do governo não têm fundo tem consequências sérias. Da última vez em Portugal, este tipo de brincadeiras terminou com um senhor de Santa Comba Dão no poder.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Ouvido ontem na rádio quando já passava da meia-noite
Touché
Os prémios Nobel são prémios como outros quaisquer. (...) Só porque dão mais dinheiro do que outros - dinheiro que cresceu graças à invenção da dinamite, esse poderoso químico da paz -, não quer dizer que sejam mais importantes. É um prémio concedido por cinco gajos e gajas que não conhecemos de parte nenhuma, nomeados pelo Parlamento norueguês. Toda a gente adora a Noruega, mas calma aí no alvoroço. São cinco incumbidos, coitados. E todos os anos fazem o melhor que podem.
Deixem-nos estar. Reagir como se esses cinco louros representassem a humanidade é representar mal a humanidade. Todos os prémios Nobel são prémios tão banais como os outros prémios. Que lindo seria se só pudéssemos ler os escritores que ganharam o prémio Nobel ou o da Dyrup, se tiver um."
MEC no Público de há uns dias.
Bizarro, bizarro é o facto deste tipo de coisas ainda me surpreender e chatear
E recomendo também a leitura dos vários links que surgem ao longo do artigo.
Se levassemos a vida tão a sério não teriamos inventado a imperial e o tremoço
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Isaltino, Isaltino, Isaltino
Não só, mas também
Eu acrescentaria que a própria mensagem está errada. As eleições servem para escolher quem vai escolher por nós. E não raras vezes, eleger é assinar um cheque em branco. É triste que as cabecinhas da CNE acreditem na utopia de que é através de eleições que o povo governa. É triste e é perigoso, porque em Portugal existe uma especial dificuldade em lidar com a desilusão.
Ontem adormeci no sofá
Valha-nos Felgueiras e Marco de Canaveses que lá se lembraram e votaram noutros que não os condenados do costume. Fátima Felgueiras mostrou bem a sua classe ao dizer que não continua, porque ao não ganhar aquele deixa de ser o projecto dela. O Avelino nem falou.
O PSD tem uma queda vertiginosa, provando que a senhora com pinta de cabeleireiro nem mesmo com o CSD, PPM e outros que tal foi a pior escolha. Os outros ficam mais ou menos na mesma, com Isaltino a subir.
Enquanto isso a frase da noite talvez tenha sido mesmo quando o jornalista perguntou a Santana Lopes o que tanto justificava as suas constantes passeatas:"Mas vai fazer o que? vai à casa de banho, ali?"
Um bom dia para vocês.
domingo, 11 de outubro de 2009
É tão bom quando uma figura de autoridade concorda connosco
People should be given a peace prize not on the basis of promises they have made – as with Obama, an eloquent maker of promises – but on the basis of actual accomplishments towards ending war, and Obama has continued deadly, inhuman military action in Iraq, Afghanistan and Pakistan. The Nobel peace committee should retire, and turn over its huge funds to some international peace organization which is not awed by stardom and rhetoric, and which has some understanding of history.
O meu palpite é que o Obama vai pelo menos alcançar o nível do Wodroow Wilson em termos de amor à paz.
sábado, 10 de outubro de 2009
Lindo!
Como alguém diz nos comentários: "I was hoping there was going to be an on mass charge and the lions would get driven into the water and the crocodiles would have a fight with the lions.
That would have been amazzzzing."
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Conhecem a expressão dar um tiro no pé?
O regime da Coreia do Norte não é socialista.
"É um pouco como Michael Moore. Esse “propagandista” faz filmes a criticar o capitalismo, mas está rico devido ao tal capitalismo. É o malvado “sistema capitalista” que transforma os filmes de Moore em sucessos mundiais."
O Michael Moore tem a profundidade intelectual da Paris Hilton após uma noite regada álcool e Cristiano Ronaldo.
"Com meia hora de leitura, qualquer pessoa pode descobrir os crimes de Che"
Com cinco minutos de leitura qualquer um pode descobrir os crimes de todos os neo-movimentos que este senhor (e uso este termo de forma muito liberal) defende.
"A minha geração foi educada a desprezar a história."
Como tão bem exemplifica este belo espécime...
Eu não sei porque ainda me dou ao trabalho de ler aquilo... A sério que não sei...
O Obama ganhou o Nobel da Paz
Roosevelt; Woodrow Wilson; Kissinger, Al-Sadat e Menachem Begin; Arafat, Yitzhak Rabin, e Shimon Perez; Jimmy Carter...
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Sobre a dinâmica da gestão camarária
Federalist papers II
"A necessary fence agst. this danger would be to select a portion of enlightened citizens, whose limited number, and firmness might seasonably interpose agst. impetuous councils. It ought finally to occur to a people deliberating on a Govt. for themselves, that as different interests necessarily result from the liberty meant to be secured, the major interest might under sudden impulses be tempted to commit injustice on the minority. In all civilized Countries the people fall into different classes havg a real or supposed difference of interests. There will be creditors & debtors, farmers, merchts. & manufacturers. There will be particularly the distinction of rich & poor. It was true as had been observd. [by Mr. Pinkney] we had not among us those hereditary distinctions, of rank which were a great source of the contests in the ancient Govts. as well as the modern States of Europe, nor those extremes of wealth or poverty which characterize the latter. We cannot however be regarded even at this time, as one homogeneous mass, in which every thing that affects a part will affect in the same manner the whole. In framing a system which we wish to last for ages, we shd. not lose sight of the changes which ages will produce. An increase of population will of necessity increase the proportion of those who will labour under all the hardships of life, & secretly sigh for a more equal distribution of its blessings. These may in time outnumber those who are placed above the feelings of indigence. According to the equal laws of suffrage, the power will slide into the hands of the former. No agrarian attempts have yet been made in in this Country, but symtoms, of a leveling spirit, as we have understood, have sufficiently appeared in a certain quarters to give notice of the future danger. How is this danger to be guarded agst. on republican principles? How is the danger in all cases of interested coalitions to oppress the minority to be guarded agst.? Among other means by the establishment of a body in the Govt. sufficiently respectable for its wisdom & virtue, to aid on such emergences, the preponderance of justice by throwing its weight into that scale. Such being the objects of the second branch in the proposed Govt. he thought a considerable duration ought to be given to it. He did not conceive that the term of nine years could threaten any real danger; but in pursuing his particular ideas on the subject, he should require that the long term allowed to the 2d. branch should not commence till such a period of life, as would render a perpetual disqualification to be re-elected little inconvenient either in a public or private view. He observed that as it was more than probable we were now digesting a plan which in its operation wd. decide for ever the fate of Republican Govt. we ought not only to provide every guard to liberty that its preservation cd. require, but be equally careful to supply the defects which our own experience had particularly pointed out."
Ora aí está uma grande noção do que é democracia: as leis de sufrágio não podem permitir que a maioria pobre faça com que se tomem medidas de modo a que haja uma distribuição equitativa da riqueza. Parece-me muito bem de facto!
Devo também dizer que a esperança de Madison na bondade e sabedoria nas pessoas do governo é enternecedora.
Ps: Este texto não reflecte nada que esteja nos Federalist Papers, mas é o pensamento de um dos seus principais contribuidores.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
A 5 dias de algumas respostas...
Uma vez que não se pode dizer asneiras (se calhar até se pode, mas a que me apetecia dizer é mesmo ordinária) deixo ao invés uma pergunta
"Mainstream media has repeatedly shown itself to be worse than useless in reporting science and health in many, many fields," says Goldacre. "Scientists should communicate directly with the public via blogs."
E já agora diz-se "a ver", ou "a haver"? A mim parece-me que a segunda alternativa faz mais sentido, mas já ouvi defensores da primeira.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
sábado, 3 de outubro de 2009
Federalist papers
As democracias são más porque são incompatíveis com segurança pessoal e a existência de propriedade privada...
The two great points of difference between a democracy and a republic are: first, the delegation of the government, in the latter, to a small number of citizens elected by the rest; secondly, the greater number of citizens, and greater sphere of country, over which the latter may be extended.
The effect of the first difference is, on the one hand, to refine and enlarge the public views, by passing them through the medium of a chosen body of citizens, whose wisdom may best discern the true interest of their country, and whose patriotism and love of justice will be least likely to sacrifice it to temporary or partial considerations.Ou seja o pequeno grupo eleito de cidadãos, só pelo facto de ter sido eleito, torna-se sábio (a outra opção é que a ralé de facto consegue eleger os mais sábios. Mas neste caso pergunto se um grupo de pessoas consegue de facto eleger um grupo de sábios para os representar porque precisam eles de eleger?) e a partir daí têm como desígnio inferir os verdadeiros interesses do país (sim, porque os boçais que têm sabedoria suficiente para eleger os homens que vão guiar o país não têm sabedoria suficiente para guiarem eles próprios o país) de maneira patriótica, justa e sem qualquer falha...
Under such a regulation, it may well happen that the public voice, pronounced by the representatives of the people, will be more consonant to the public good than if pronounced by the people themselves, convened for the purpose.
Isto é tão cómico que de facto nem merece comentários. Mas para sermos justos também temos isto:
On the other hand, the effect may be inverted. Men of factious tempers, of local prejudices, or of sinister designs, may, by intrigue, by corruption, or by other means, first obtain the suffrages, and then betray the interests, of the people. The question resulting is, whether small or extensive republics are more favorable to the election of proper guardians of the public weal; and it is clearly decided in favor of the latter by two obvious considerations:
In the first place, it is to be remarked that, however small the republic may be, the Representatives must be raised to a certain number, in order to guard against the cabals of a few; and that, however large it may be, they must be limited to a certain number, in order to guard against the confusion of a multitude. Hence, the number of representatives in the two cases not being in proportion to that of the two constituents, and being proportionally greater in the small republic, it follows that, if the proportion of fit characters be not less in the large than in the small republic, the former will present a greater option, and consequently a greater probability of a fit choice.
In the next place, as each representative will be chosen by a greater number of citizens in the large than in the small republic, it will be more difficult for unworthy candidates to practice with success the vicious arts by which elections are too often carried; and the suffrages of the people being more free, will be more likely to centre in men who possess the most attractive merit and the most diffusive and established characters.
Gostava imenso de saber de onde tira Publius essa conclusão. Uma vez que não apresenta um argumento (não apresenta nada digno desse nome) só posso assumir que, como muito bem se diz por terras do tio Sam, "He took it out of his ass!"E para finalizar:
A rage for paper money, for an abolition of debts, for an equal division of property, or for any other improper or wicked project, will be less apt to pervade the whole body of the Union than a particular member of it; in the same proportion as such a malady is more likely to taint a particular county or district, than an entire State.
Uma divisão equitativa da propriedade é visto como algo impróprio ou projecto malvado. Realmente isto de querer oportunidades iguais para todos é de uma malvadice que só lembra a pior corja que por aí anda.
O texto que por agora cito encontra-se aqui na íntegra.