Ia agora explicar a Henrique Raposo que o "O Dever da Verdade" é a última coisa que deve abrir-se para perceber «o nosso estado» sobretudo quando se acha que a realidade é constituída por um quadro de facilidade para todos quantos beneficiam de direitos adquiridos, à excepção dos bravos politólogos, onde presumo que se deva incluir o clube de Oxford, que, galhardamente, resistem contra a mediocridade global do país, agitando a bandeira da guerra ao estado social, essa figura responsável pelo nosso falhanço económico. Ia explicar, é certo, mas, além da inevitável consciência de que não estou a morrer da escrita, e por isso tenho muito mais que fazer, entre outras coisas, regar as geribérias do quintal, reparei que Carlos Azenha está a explicar os efeitos psicológicos da bola-que-bate-na-barra-e-não-entra quando num plantel profissional de futebol, chega o momento em que a chamada pressão aumenta na exacta proporção em que se apertam os esfincteres, mal surge no enfiamento das alas dois indivíduos que ainda há dois meses estavam votados à galeria das jovens promessas falhadas e que têm em comum a maravilhosa coincidência, ó bem aventuranças do monte, de ter nascido em bairros, digamos, problemáticos.
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