segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ontem adormeci no sofá

"Apesar da derrota, sinto-me vitoriosa", a frase de Elisa Ferreira resume bem o que se passou ontem à noite. Vencedores apenas. As derrotas são sempre relativas. Dependem da táctica do Queiróz e do Liedson. Sintomático de um país de gente que não gosta de assumir derrotas. Ninguém admite que é possível perder simplesmente porque os outros são melhores.

Valha-nos Felgueiras e Marco de Canaveses que lá se lembraram e votaram noutros que não os condenados do costume. Fátima Felgueiras mostrou bem a sua classe ao dizer que não continua, porque ao não ganhar aquele deixa de ser o projecto dela. O Avelino nem falou.
Em Oeiras o Isaltino ganhou. E agora vou começar a deixar de pagar a minha contribuição para a autarquia e exigir a minha parte das "sobras" desta campanha. Ontem perdemos todos em
Oeiras. Veja-se o resultado:














O PSD tem uma queda vertiginosa, provando que a senhora com pinta de cabeleireiro nem mesmo com o CSD, PPM e outros que tal foi a pior escolha. Os outros ficam mais ou menos na mesma, com Isaltino a subir.

Enquanto isso a frase da noite talvez tenha sido mesmo quando o jornalista perguntou a Santana Lopes o que tanto justificava as suas constantes passeatas:"Mas vai fazer o que? vai à casa de banho, ali?"

Um bom dia para vocês.

1 comentário:

Rodrigo disse...

O País é na realidade fácil de entender:

1ª ninguém acredita na justiça portuguesa;
2º a corrupção na política é algo que é consentido pelos políticos (não dão sinais de quererem acabar com ela, veja-se o que fizeram ao Cravinho) e que para o povo, é um dado adquirido. Além disso, multiplicam-se as suspeitas sobre os políticos em portugal na comunicação social;
3º quando as alternativas não são credíveis, e caem de pára-quedas, ninguém lhes dá a confiança.