Muito atraso, demasiado atraso. Mas vi, entre alunos, mas vi. Pollock, a sua "action Painting" e o resultado final. Assim podia ser o jornalismo ou até o comentário, desportivo (é sempre desportivo, procura-se sempre uma vitória em cada comentário, senão o silêncio). Pollock derramava, explodia, ejaculava enfim, deixava cair uns pingos de tinta em telas brancas criando, inatingíveis, os seus quadros. A crítica (quem?) chamou-lhe arte e à técnca despida de raizes, conceito, pintura de acção. E como sabe quando umna obra está pronta? pergunta a jornalista, E quando sabe quando acaba de fazer amor? responde o pintor
Assim poderia ser o jornalismo português, conceptual. Imaginem um Pós e Contras em que todos os convidados vomitassem para uma tela branca ou um I feito à moda antiga, com o revisor a misturar todos os caracteres antes da impressão. Seria o resultado final diferente do que hoje é? Pelo menos teriamos o conceito, JORNALISMO CONCEPTUAL, ou seja, continuava a ser a mesma merda de sempre, mas suportado seria por um conceito que o levaria à categoria de arte.
p.s. o mesmo poderia e deveria ter acontecido com este texto ,acredito
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