sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Limites do universo
A group of scientists placed 5 monkeys in a cage and in the middle, a ladder with bananas on the top. Every time a monkey went up the ladder, the scientists soaked the rest of the monkeys with cold water. After a while, every time a monkey went up the ladder, the others beat up the one on the ladder. After some time, no monkey dare to go up the ladder regardless of the temptation.
Scientists then decided to substitute one of the monkeys. The 1st thing this new monkey did was to go up the ladder. Immediately the other monkeys beat him up.
After several beatings, the new member learned not to climb the ladder even though never knew why. A 2nd monkey was substituted and the same occurred. The 1st monkey participated on the beating for the 2nd monkey. A 3rd monkey was changed and the same was repeated (beating). The 4th was substituted and the beating was repeated and finally the 5th monkey was replaced.
What was left was a group of 5 monkeys that even though never received a cold shower, continued to beat up any monkey who attempted to climb the ladder. If it was possible to ask the monkeys why they would beat up all those who attempted to go up the ladder…..
I bet you the answer would be….
“I don’t know – that’s how things are done around here”
Does it sounds familiar?
Don’t miss the opportunity to share this with others as they might be asking themselves why we continue to do what we are doing if there is a different way out there.
"Only two things are infinite: The universe and human stupidity. And I am not so sure about the former." -Albert Einstein
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
A coca-cola que se cuide
De qualidade. Continua que Portugal precisa de lideres destes.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
O cinema dos irmãos
com o melhor Jesus da história do cinema. Aos poucos que nos visitam: façam-me o favor e vejam tudo. Até ao final.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Jejuar o Magister
"Na era da informação é crucial lembrar que o silêncio é de ouro."
Jogo do empurra
Porém, caro leitor, talvez seja tempo de abandonar o sofá, pousar o comando da televisão, o tabuleiro de xadrez, o livro de orações, o jogging vespertino ou o relatório SEDES. O problema é mesmo nosso. De cada um e de todos. Ninguém se não a sociedade civil, em crescente endeusamento, possui a responsabilidade. A sociedade civil não salva nada. A sociedade civil é a única responsável. Isto porque não há sociedade civil em matéria de política. Os políticos e a sociedade civil são uma e a mesma coisa. Por isso há eleições. Por isso é um direito constitucional participar na vida pública, eleger e ser eleito.
Todos somos livres de não participar politicamente através de um partido. Mas já não somos livres, se todos os partidos falharem, de varrer a culpa da soleira da porta. Se os políticos estavam ali no “café” a falhar e nós nos passeávemos a caminho do concerto do Mário Laginha, então, caríssimos leitores, é tempo de enfiar o barrete.
Todos já devem ter reparado o tom de enfado que inunda as faces quando se inicia uma conversa sobre política. Já aqui referi o ilustrativo caso de Isabel Stilwell, muito enfadada com a entrevista do primeiro-ministro. A senhora tem toda a liberdade para não gostar do senhor engenheiro Sócrates e das suas entrevistas. Mas será que ao preferir o “Dr. House” não estará a assinar a sua demissão de cidadã da república? Já sei, caro leitor, pode invocar-se a “conversa” dos políticos incopetentes. Todavia, se a incompetência é assim tão manifesta, avance quem faz melhor. Já sei que o sistema não se adequa. Então, se o sistema político é mau, avance quem propõe melhor sistema. Talvez não tenha ocorrido aos portugueses que a discussão democrática se faz precisamente por esse confronto de ideias. Talvez não tenha ocorrido aos portugueses que o problema não é um excesso de política. A actual “tragédia”, escandalize-se o pacífico leitor, decorre precisamente de um défice de política. Se acha que não, lanço apenas uma pergunta: seria possível em Portugal, algo semelhante às eleições primárias dos E.U.A.? Ou se quiserem, que vozearia de indignação ocuparia a tribuna mediática se no nosso parlamento ocorresse 1/5 da beligerância verbal do parlamento inglês? Já não falo sequer dos níveis de tributação escandinavos para que os leitores não desatem a rasgar as vestes.
É verdade que vivemos em democracia representativa. Com efeito, tenho imensa pena, caros associados e adeptos da SEDES, mas o Estado «somos nós», são vocês (e se calhar mais vocês do que alguns dos actuais membros do governo). Logo o vosso discurso devia voltar-se mais para o problema da causa (os comportamentos dos portugueses) do que para a consequência (os eventuais defeitos do sistema político). Os políticos apenas nos representam. Vou repetir: os políticos REPRESENTAM. Não substituem. Se os políticos falham, é porque nós falhamos. Enquanto não percebermos isto, não há relatórios SEDES que nos valham.
Desta forma chegamos a uma dramática constatação: a SEDES apenas toca na superfície da espuma, não mergulha nas densas trevas do profundo mar.
O sistema partidário é mau? É.
Porquê? Porque os interesse privados perverteram o bem público? Porque as clientela se substituiram ao recrutamento meritocrático? Porque as decisões são afectadas por grupos obscuros? Talvez, mas tudo isto acontece porque os partidos são hidras de sete cabeças, cuspindo bolas de fogo? Não.
Acontece porque os portugueses são exactamente o mesmo que os partidos que os representam: clientes, obscuros, privados.
Solução?
Mais leitura, mais debate, mais participação. É pouco original, mas não há outro caminho.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
O trabalho como forma de motivação
- Can you prove you are stupid?
- Is there any other explanation for working here?
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Será possível contrariar a evidência do poder?
A notícia do jornal The Guardian, Segunda-feira, 20 de Novembro de 2006, fazia a incómodoa pergunta: terá a CIA morto Robert Kennedy? Terá? A investigação de Shane O'Sullivan defende uma evidente implicação de três agentes da CIA.
Robert Francis Kennedy trabalhou no Ministério Público dos EUA, desempenhou papel determinante no movimento pelos direitos civis dos afro-americanos. Católico, foi senador por Nova Iorque. Defendeu o fim da guerra no Vietnam. No começo de 1968 anunciou a sua campanha para ser indicado candidato à presidência pelo partido Democrata, mas foi assassinado após vencer a eleição primária da Califórnia.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
O que é a política?
Como disse recentemente Isabel Stilwell, é um sacríficio interromper o televisionamento familiar do "Dr. House" para ver a entrevista do primeiro-ministro. Claro, um aborrecimento.
Haverá ainda alguém com dúvidas sobre a natureza do nosso problema?
A substância das palavras
O ilustre causídico José Miguel Júdice tem por várias vezes alertado a nação contra o "populismo". Parece que o Governo do Povo - the government of the people - afinal não é um fenómeno francês, nascido em 1789. Parece que já em 1645, em Inglaterra. Parece que o Parlamento e tal.
Se isto é populismo,não sei. A mudança. A quem assusta. Quem perde? Quem ganha? Que provoca medo, provoca. Em 1968, houve imensa gente que se assustou. Este senhor acabou baleado, no chão de um hotel, após um bom discurso de campanha, a caminho da presidência dos E.U.A. Corria o ano 1968. Os seus discursos tinham substância e, por isso, foi parado a tiro.
Quando voltará a coragem de mudar?
Elogio da derrota
Por vezes é bom lembrar. Há qualquer coisa da madrugada no horto neste comboio que regressa. O sopro das mulheres que esperam quem não virá. O fim de qualquer coisa que quase mudou o mundo.
A diferença entre o centro e o remate-centro
Sobre essa matéria apetece-me fazer silêncio. Porquê, pergunta novamente o caro leitor? Porque deparar com conceitos estilo «forças pela vida» tem em mim um efeito devastador. Sinto-me forçado, não sei se compreendem.
Além de que, como ensina o magister, «a defesa da vida não se faz, antes do mais, no papel mas na vida».
Esta separação, «antes do mais», entre papel e vida é das mais belas pérolas que podem encontrar-se nestas densas profundidades, frequentadas por estes homens e mulheres das «forças pela vida». Como tal, não vou falar do tema. Deleito-me com a vida, sem papel.
Faço penitência, é claro. Na cinza, na austeridade do silêncio sepulcral da minha nulidade. Meu Deus, eu não tenho pertencido a qualquer destas associações. Desça sobre mim a cólera divina, multiplicada em insectos.
A lógida do raciocínio é básica, diz o Magister. Correcto. Complexos são os meandros onde sopra o espírito. Profícuas, proficientes, são as deambulações da alma, quando se une aos mistérios do Senhor. Nada de abstrações ou reflexões morais. Tudo para a “pessoalidade”, tão bem explícita nos magníficos escritos da Irmã Lúcia.
Com efeito, caro leitor. Nada de leis. Nada de reflexões filosóficas. Tudo é animal e biológico. Ou branco ou preto. De um lado puro do outro impuro. Iniquidade ou glória.
Na verdade, compreendo o cruzamento. É bem medido. Feito em velocidade. Como costuma insinuar-se em relato radiotransmitido: é o chamado “centro venenoso”. Tenso e à medida de Cardoso. Acontece que ele já não está em campo.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Cubanos...
A frase
"A culpa é toda da acção humana. Intempéries sempre houve. A culpa é da total inexistência de planeamento urbano." |
Ribeiro Teles, arquitecto paisagista |
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Como posso dizer que não?
Escreve João César das Neves que "o mundo é o Céu. O mundo é uma pequena zona do Céu. Uma zona do Céu ocupada por inimigos. Mas o criador do Céu, o dono do Céu, veio a esta Sua propriedade para a restaurar. E pede-nos que O ajudemos a reclamar os Seus direitos. Desde que Cristo nasceu há 2000 anos que em cada dia se renova a revolta contra o usurpador deste pedaço de Céu, para o devolver ao seu Criador e legítimo dono. [...] A vida de cada um de nós na Igreja constitui, no seu dia-a-dia, as crónicas do Céu."
Só pelo índice verifico que estamos na presença de um mestre:
Índice
Abertura
Capítulo I - Resistência
Pedido de ajuda
Felicidade
Posso dizer que não?
Capítulo II - Território usurpado
O trigo e o joio
A segunda Páscoa
A ilha da Páscoa
Capítulo III - Desembarque
Junto ao poço
Vidimus Dominum
O presente mal embrulhado
Capítulo IV - Reconquista
O mandamento de Pedro
E se a gente mudasse de assunto?
Mudar de assunto
Capítulo V - Reconstrução
O espanto, acto de Fé
A alegria, acto de Caridade
A Esperança
Capítulo VI - Território Libertado
A Rainha da esperança
Justiça e misericórdia
O Sopro
Cenas dos Próximos Capítulos
Hoje acordei assim. Com ganas de inquisidor. E com vontade que este livro estivesse no Index Librorum Prohibitorum. Porque devia haver limites para tanto disparate.A diferença nunca antes pensada, segundo São César das Neves
Confesso que espero ansiosamente mais um texto do Alf sobre o Magister.
sábado, 16 de fevereiro de 2008
O PSD e o caos na oposição
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Como quem escreve com sentimentos
Por vezes anoitece demasiado cedo e não há quem me explique porque raio a Laurinda Alves escreve diários semanais no Público e o Besugo é remetido pela vida, pelas circunstâncias, por ele próprio (arre para o individualismo) a um subitamente anoitecido blogue.
Eu sei caro leitor, são as evidências de todos os dias. Daí que os dias sejam isso mesmo – uma imitação da evidência dividida em números, coisas, jarras partidas, naprons, duas laranjas e um quadro da última ceia na parede.
Não sabia o que escrever e escrevi isto, assim como quando não sei o que ler, leio o Besugo. Além de que me chegou agora à cabeça uma dupla conclusão:
a) o poeta é muito maior que a sua vida
b) todas as grandes vozes acabam por se calar um dia, em silêncio, pouco a pouco.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Horas e minutos
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Yes we can
Muro das lamentações
domingo, 10 de fevereiro de 2008
"Desabafo"
espero que gostem :D
Escrevo por entre estes sons
De podridao, de angustia, de medo
Mas recordando todos aqueles
Momentos nossos tão bons
Agora que não há mais esse carinho
passarei esta pequena vida sentado
Neste estado que me deixa pedrado
De não poder seguir o nosso caminho
Esse manto diarimente profetizado
pela memoria que permaneceu no ar
deixou esse esse estranho ser agoniado
Por nao sentir mais o beijo à beira mar
Foi o tudo o que este ente te deu
Para tras ficou toda essa cumplicidade
que outrora que me trouxe felicidade
Mas que agora simplesmente morreu
Aguardarei a tua chegada, essa novidade
Porque so eu vacilarei por esses momentos
que tornaram o nao foi vivido em tormentos
E renunciarei por ti amor, à fama e à criatividade
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Senhor engenheiro Ferreira do Amaral, nada mal...
Explicação: o senhor engenheiro Amaral refere conceitos como quarentena, assinar milhares de contratos, esvaziar polémica, morte trágica, alterado sete vezes. Na verdade, a polémica desafia o bom senso, porque o caro leitor julgava que se tratava de um problema de confusão entre a defesa do estado (leia-se defesa do interesse dos cidadãos e do Estado de Direito) e a defesa do interesse privado (leia-se defesa do interesse de alguns cidadãos e da sua legítima capacidade de ganhar dividendos). Afinal, tudo não passa de um thriller onde figuram assinaturas de contratos, o número sete, a morte, uma quarentena e o desafio do bom senso, ingredientes básicos do suspense. Agora sim, percebemos.
As opiniões e a confusão do pensamento: que consequências para a saúde mental dos nossos jovens.
É em vão que o touro desce à praça. Não importa, o touro acredita na razão da sua força muscular e investe contra o estoque. Para tomar balanço, que nestas coisas de tourada não se deve recusar o picanço, há que ler caro leitor, há que ler.
(Neves) Não teme ser tenebroso?
“Existe uma personagem tenebrosa chamada "César das Neves" que povoa muitos blogs e conversas por aí. Conheço-a mal porque não frequento esses meios. Mas quando ouço falar dela (como, por exemplo, através destas suas perguntas), fico sempre surpreendido com os disparates que diz. Nunca concordo com ela.”
E não é que César das Neves anda a ler o nosso blog e não dizia nada. Não lhe ocorreu que essa figura tenebrosa, embora não concorde com ela, talvez tenha sido produzida por uma coisa a que se tem chamado "erro de interpretação" e que, ultimamente, é a grande ferramenta de todo o pensamento conservador. Devo esclarecer os leitores que, numa outra entrevista, o Magister censura com violência os blogs, espaços incivilizados que propagam os instintos mais baixos dos homens. Compara mesmo este tempo de desgoverno cultural da internet com as revoluções. Talvez não lembre ao Magister que os blogs servem ao menos para esse povo – baixo, incivil e culturalmente impreparado – dizer também qualquer coisita, enquanto o povo não é convidado para crónica semanal num jornal diário.
Reduz realmente o corpo da mulher 'às duas razões mais próprias da glória feminina o encanto da virgindade e a grandeza da maternidade'?
“Quem reduz um longo e meditado artigo a uma pergunta estúpida foi a senhora.”
Note-se a autoqualificação de homem que medita longamente. A julgar pelas duas próximas respostas, o conceito de meditação longa deve aqui ser relacionado com uma fusão entre a actividade «medium» e a natação. Portanto actividade em torno de mantos azuis, muita água e visões proféticas, logo, meditação.
Deus existe mesmo só porque não é possível provar a sua existência?
“Deus existe mesmo e é possível provar a sua existência”.
Ora aí está. Eis o que se chama uma declaração bombástica. Deus existe e o Magister tem provas mas sonega-as da opinião pública. Inqualificável.
Estudou 67 aparições “e detalhadamente 36 delas”. O que o fascina na hipótese de Nossa Senhora?
“O que me fascina Nela é precisamente aquilo que fascina todos os portugueses há séculos. Em Portugal são os que não se fascinam com Nossa Senhora que têm de explicar a sua estranha atitude.”
E aqui está. Por uma vez o Magister acerta. Aceito o repto. Vou ter de explicar a minha estranha atitude, em desacordo com os milhares de portugueses, mortos e vivos, desfilando vivos pelos séculos dos séculos, passando junto da minha casa com os seus rostos hieráticos voltados para a minha vergonhosa face. Contudo, não posso explicar a minh estranha atitude com palavras pois fui neste momento alcançado por duas lagostas gigantes em levitação que me confidenciaram ter visto num prato de arroz à valenciana a libertação do Afeganistão das garras do talibans, se eu empreender três dúzias de voltas ao quarteirão em pé cochinho. Da mesma forma, expressaram com veemência que o deus se encontra muito ofendido com os pecados cometidos pelo engenheiro José Sócrates em matéria comportamental, as chamadas questões fraturantes. Recomendam, por isso, a leitura intensiva da filosofia marxista como substituição sacrificial das orações em estilo livre «joelhos sobre a brita», de forma a obtermos a reparação das nossas culpas. Como é bom de ver, quem fala com lagostas gigantes não compreende Nossa Senhora. Eis a razão da minha estranha atitude. Lagostas, demasiadas voltas ao pé cochinho e leitura de Marx. Não tenho salvação.