Caro leitor. Ia hoje escrever um texto furioso. O problema é que Camacho se presta para substituir Cardoso. Adiante. Devo confessar que fui impelido a enfurecer-me pelo nosso El_Presidente. Porém, o nosso blogue mudou de nome. Foi baptizado. Agora elogiamos a derrota. Por isso, sabendo toda a diferença que existe entre um bebé e um adulto – ou seria entre um direito e uma couve de bruxelas – confesso que recuei. Pergunta o leitor: porquê? Ora, porque o tema saiu-me enviesado…Aborto, disse o Magister. Eterna maldição, disse o mafarrico. Substitui o Cardoso, disse o meu primo.
Sobre essa matéria apetece-me fazer silêncio. Porquê, pergunta novamente o caro leitor? Porque deparar com conceitos estilo «forças pela vida» tem em mim um efeito devastador. Sinto-me forçado, não sei se compreendem.
Além de que, como ensina o magister, «a defesa da vida não se faz, antes do mais, no papel mas na vida».
Esta separação, «antes do mais», entre papel e vida é das mais belas pérolas que podem encontrar-se nestas densas profundidades, frequentadas por estes homens e mulheres das «forças pela vida». Como tal, não vou falar do tema. Deleito-me com a vida, sem papel.
Faço penitência, é claro. Na cinza, na austeridade do silêncio sepulcral da minha nulidade. Meu Deus, eu não tenho pertencido a qualquer destas associações. Desça sobre mim a cólera divina, multiplicada em insectos.
A lógida do raciocínio é básica, diz o Magister. Correcto. Complexos são os meandros onde sopra o espírito. Profícuas, proficientes, são as deambulações da alma, quando se une aos mistérios do Senhor. Nada de abstrações ou reflexões morais. Tudo para a “pessoalidade”, tão bem explícita nos magníficos escritos da Irmã Lúcia.
Com efeito, caro leitor. Nada de leis. Nada de reflexões filosóficas. Tudo é animal e biológico. Ou branco ou preto. De um lado puro do outro impuro. Iniquidade ou glória.
Na verdade, compreendo o cruzamento. É bem medido. Feito em velocidade. Como costuma insinuar-se em relato radiotransmitido: é o chamado “centro venenoso”. Tenso e à medida de Cardoso. Acontece que ele já não está em campo.
Sobre essa matéria apetece-me fazer silêncio. Porquê, pergunta novamente o caro leitor? Porque deparar com conceitos estilo «forças pela vida» tem em mim um efeito devastador. Sinto-me forçado, não sei se compreendem.
Além de que, como ensina o magister, «a defesa da vida não se faz, antes do mais, no papel mas na vida».
Esta separação, «antes do mais», entre papel e vida é das mais belas pérolas que podem encontrar-se nestas densas profundidades, frequentadas por estes homens e mulheres das «forças pela vida». Como tal, não vou falar do tema. Deleito-me com a vida, sem papel.
Faço penitência, é claro. Na cinza, na austeridade do silêncio sepulcral da minha nulidade. Meu Deus, eu não tenho pertencido a qualquer destas associações. Desça sobre mim a cólera divina, multiplicada em insectos.
A lógida do raciocínio é básica, diz o Magister. Correcto. Complexos são os meandros onde sopra o espírito. Profícuas, proficientes, são as deambulações da alma, quando se une aos mistérios do Senhor. Nada de abstrações ou reflexões morais. Tudo para a “pessoalidade”, tão bem explícita nos magníficos escritos da Irmã Lúcia.
Com efeito, caro leitor. Nada de leis. Nada de reflexões filosóficas. Tudo é animal e biológico. Ou branco ou preto. De um lado puro do outro impuro. Iniquidade ou glória.
Na verdade, compreendo o cruzamento. É bem medido. Feito em velocidade. Como costuma insinuar-se em relato radiotransmitido: é o chamado “centro venenoso”. Tenso e à medida de Cardoso. Acontece que ele já não está em campo.
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