segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O «Não darei mais fôlego às trombetas» não resultou: segue-se, por isso, um contra-ataque venenoso, económico-filosófico, ou seja, tal como os gregos, diante das gloriosas muralhas de Tróia, iremos derrotar o adversário no seu próprio território.

O ruidoso momento que estamos a atravessar inaugura uma época ideal para falar e publicar o menos possível e tentar compreender melhor como são as coisas*.


Italo Calvino, «Não darei mais fôlego às trombetas», 9 de Abril de 1965, numa carta a Armando Vitelli recusando participar numa mesa redonda, com o espantoso tema, requiem pelo romance, com a participação de Moravia (ui), Pasolini (ui, ui), Arbasini (?), Sanguineti (ai, ui) e Leoneti (???).


*no espetacular português de José Colaço Barreiros, uma pessoa a quem muito devemos e a quem os jornais e as revistas literárias não costumam fazer referência.

1 comentário:

condenado disse...

Pasolini? Esse, sim, é bem mais queimado do que eu.