Eu bem tento, mas a provocação é constante pelo que a moralidade universal, os bons costumes, as senhoras casadas e respeitáveis, todos os velhinhos do distrito de Viseu, os pastorinhos de Fátima, as adolescentes virtuosas e a república em geral exigem uma reparação em conformidade e por isso, amanhã mesmo, terei que enchouriçar no meu ensaio sobre o neo-realismo uma alheira de Mirandela e um gigantesco chouriço de Chaves dirigidos respetivamente aos estimados Pedro Mexia e Eduardo Pitta.
Por exemplo, os guardas suíços do Vaticano "valem bem uma missa". (...)
Depois, há a questão do dinheiro, insistente, omnipresente, com referências a preços, coisas que custam os olhos da cara, jantares com vários dígitos, e assim por diante. É um tique elitista mas antiaristocrático, uma "distinção", uma provocação, um jogo com o "status". O esplendor italiano nasceu da convergência entre o dinheiro e o gosto. E essa mitologia agrada a Eduardo Pitta. Para neo-realismos, bem basta o que basta.»
6 comentários:
É assim mesmo: chega-lhes! Mas não com fogo à vontade por favor... Dá-lhes antes cirurgicamente, só onde dói e a malta percebe e gosta.
Já agora podes deixar "Shanon e Von Neuman" sossegados que não contribuiram merda nenhuma para a posta anterior.
desenvolve caralho!
eu sei lá que porra são os "cadernos italianos".
ah, já sei.
é um "diário".
tá bem.
olha lá meu, queres prefaciar o meu novo livro "cadernos da margem sul do tejo"?
se o alf não aceitar esta minha proposta, alguém está disponível?
sim?
não?
ok.
posta, "segurem-me senão eu critico", posta-ameaça!?
Ainda bem que aqui nesta paróquia o nosso prior está sempre atento :)))
venha daí o sermão :)
alf, manda-me mas é o teu mail, pode ser fixe.
Querido alf:
- O que dizem os teus olhos?
Pirosa Cueca - Lixo, futilidades e embrutecimento, inc.
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