Um tipo como o alf não deve cometer erros de amador e deixar o flanco mais aberto que uma puta do Intendente quando por breves instantes de insanidade, é certo, e logo a seguir explicados, que eu percebi o que ele quis dizer e não vale a pena entrar em mal-entendidos, quando, dizia, pede uma mesa censória prévia aos Pedros Arrojas deste Portugal.
É óbvio, e por isso é que eu sou capaz de o perceber e escrever, que o mundo precisa de malucos como o Pedro Arroja ou o José Rodrigues dos Santos, ou o mamute intelectual mas sem o pêlo, que é o Camilo Lourenço. O que nós precisávamos mesmo era de cínicos, a la Diógenes de Sinope, mas o que temos é o que se arranja. É pena que a Igreja latina do oeste não tenha aceite os loucos como santos, ao invés da irmã bizantina.
No entanto, convêm ter bem presente a linha que divide o Pedro Arroja dos restantes malucos com acesso a meios de acumulação de salários e redistribuição de favores. Sem o conhecer pessoalmente, e sem o defender, porque já antes do Maradona eu tinha criticado o que o Pedro Arroja tinha efectivamente dito, ao invés de levemente o mencionar como fez o gordo da margem sul, sem o conhecer, repito, estou convencido de que o Pedro Arroja se está positivamente a defecar para o que o mundo pensa ou deixa de achar, ao invés da necessidade patológica que os restantes malucos têm de reconhecimento adoração pelas massas.
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Em Bruxelas não há chineses. Quer dizer, até há mas são marroquinos. Eu explico. Em Lisboa, e num dia chuvoso como o de hoje em Bruxelas, teria passado por não menos de uma vintena de chineses a vender chápeus-de-chuva na rua, ao inflacionado preço de 5 euros. Aqui, no que se diz ser uma capital da Europa civilizada, chove a cântaros e é um ai jesus até um tipo conseguir alguém que lhe venda um chapéu-de-chuva a troco de 20 notas de euro. É um mistério para mim a Bélgica ser um país civilizado. Existem três Macdonalds em toda a área metropolitana de Bruxelas. Tenho que dar mais exemplos?
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