Antes do almoço, e verdade seja dita depois também, eu não estava preocupado com os tachos, as remunerações, as reformas vitalícias por 3 meses de trabalho (ó Alegre, estás a ouvir ?) que pululam, linda palvra, sonora palavra, dizia eu que pululam pela classe política. Este tipo de prebendas é erva daninha da pior, daquela que nem com 605 forte se consegue extirpar.
Estava, e continuo mesmo depois do jantar, preocupado com a falta de noção das obrigações que os eleitos têm para com os eleitores e, mais que isso, com as obrigações próprias das funções para que são eleitos. Fico com a sensação que exactamente no Portugal republicano existe uma classe que se julga acima das demais. Uma espécie de aristocracia republicana. O problema é que a antiga, percebia-se como é que se lhá chegava, calhava no berço. Esta, a republicana ninguém sabe como se obtêm, mas pelos exemplos parece que é corrompendo aquilo que se convencionou chamar a ética republicana.
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