onde as farmácias gozavam de um monopólio alimentado pelo Estado. Certo dia, o Estado acossado pelos credores, começa a cortar timidamente na ração das farmácias. Levanta-se o animal em protesto, grunhe que vai começar a cobrar os pacientes por dá cá aquela palha(*). Se o Estado continuar perseguido pelo cobrador do fraque, as farmácias arriscam a experimentar os doces desígnios do mercado livre. Já a minha avó dizia, ovelha que berra é bocada que perde.
(*) Escutei hoje de manhã na TVI que as farmácias querem cobrar por aconselhar os clientes nos cremes que compram, na ajuda a ler os resultados das análises, etc. Eu gostava de entender com que cara um farmacêutico hoje mede o colesterol à Sra. Adozinda de graça, mas amanhã já lhe pede uns trocados em troca.
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