ao ligar a televisão e ver o primeiro-ministro a anunciar cortes na despesa e aumentos nos impostos. O mais correcto é dizer prometer cortes na despesa e garantir aumentos dos impostos. Questões de português à parte, a aparição só peca por tardia. A blogoesfera salivou tal qual os canitos do Pavlov, salvo uma ou outra excepção. Tudo normal, portanto. Tenho cá para mim que o mais tardar em Novembro vão ser feitos mais anúncios, e qual sistema linear e invariante no tempo de primeira ordem, vamos assistar a mais caninas reacções da blogoesfera. Vai nos salvando o youtube. You're getting to be a habit with me senhor primeiro-ministro:
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Um pequeno mas relevante esclarecimento
Antes do almoço, e verdade seja dita depois também, eu não estava preocupado com os tachos, as remunerações, as reformas vitalícias por 3 meses de trabalho (ó Alegre, estás a ouvir ?) que pululam, linda palvra, sonora palavra, dizia eu que pululam pela classe política. Este tipo de prebendas é erva daninha da pior, daquela que nem com 605 forte se consegue extirpar.
Estava, e continuo mesmo depois do jantar, preocupado com a falta de noção das obrigações que os eleitos têm para com os eleitores e, mais que isso, com as obrigações próprias das funções para que são eleitos. Fico com a sensação que exactamente no Portugal republicano existe uma classe que se julga acima das demais. Uma espécie de aristocracia republicana. O problema é que a antiga, percebia-se como é que se lhá chegava, calhava no berço. Esta, a republicana ninguém sabe como se obtêm, mas pelos exemplos parece que é corrompendo aquilo que se convencionou chamar a ética republicana.
Estava, e continuo mesmo depois do jantar, preocupado com a falta de noção das obrigações que os eleitos têm para com os eleitores e, mais que isso, com as obrigações próprias das funções para que são eleitos. Fico com a sensação que exactamente no Portugal republicano existe uma classe que se julga acima das demais. Uma espécie de aristocracia republicana. O problema é que a antiga, percebia-se como é que se lhá chegava, calhava no berço. Esta, a republicana ninguém sabe como se obtêm, mas pelos exemplos parece que é corrompendo aquilo que se convencionou chamar a ética republicana.
Era uma vez um país
onde as farmácias gozavam de um monopólio alimentado pelo Estado. Certo dia, o Estado acossado pelos credores, começa a cortar timidamente na ração das farmácias. Levanta-se o animal em protesto, grunhe que vai começar a cobrar os pacientes por dá cá aquela palha(*). Se o Estado continuar perseguido pelo cobrador do fraque, as farmácias arriscam a experimentar os doces desígnios do mercado livre. Já a minha avó dizia, ovelha que berra é bocada que perde.
(*) Escutei hoje de manhã na TVI que as farmácias querem cobrar por aconselhar os clientes nos cremes que compram, na ajuda a ler os resultados das análises, etc. Eu gostava de entender com que cara um farmacêutico hoje mede o colesterol à Sra. Adozinda de graça, mas amanhã já lhe pede uns trocados em troca.
(*) Escutei hoje de manhã na TVI que as farmácias querem cobrar por aconselhar os clientes nos cremes que compram, na ajuda a ler os resultados das análises, etc. Eu gostava de entender com que cara um farmacêutico hoje mede o colesterol à Sra. Adozinda de graça, mas amanhã já lhe pede uns trocados em troca.
Vou ser curto para não estragar o almoço
Tudo bem, aperte-se a canga. Mas será que quem nos últimos 30 anos esteve no poder, são os mesmos de sempre, não tem a humildade de notar que também tem responsabilidades ? Os representantes eleitos, que decidem entre eles as benesses com que o Estado os deve presentear, não têm uma ponta de vergonha ? É realmente mais fácil a esta gentinha montar o circo da OCDE ao invés de anunciar as medidas duras que o momento impõe ?
Daqui a pouco vou almoçar
mas enquanto espero que o maralhal se despache, gostava de relembrar o circo que foi ontem o relatório da OCDE. Tenho a mais perfeita certeza que vamos ter que pagar o regabofe das últimas décadas, contandas a partir do cavaquismo até hoje. E por isso sim, aumentem-se os impostos, diminuam-se as deduções fiscais, humilhem-se os mais desfavorecidos que afinal devem ter sido quem botou no PS sem D. É a vida, diria uma personagem do século passado.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Agora que isto anda animado graças ao alf e à menina limão
deixo aqui o treinador que o Madail não encontrou
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Parece que as editoras servem para vender livros
Ouvi hoje de manhã, enquanto fazias as minhas abluções matinais, que "o Carrilho foi despedido do lugar de embaixador na ONU por causa do seu mais recente livro", afirma imparcialmente da editora do marido da Bárbara Guimarães.
Os jornais e as revistas, esses, parecem um mecanismo de distribuir roupa de praia, serviços de jantar e DVD's.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Mau demais para ser verdade
O Madaíl quer convencer o Mourinho a treinar a selecção., noticia hoje o Record. Já não bastava o circo que vai tendo lugar num clube da segunda circular, agora é a federação. Está bem que o consumo de substâncias alucinatórias não é crime em Portugal, mas recomenda-se mesmo assim alguma moderação na dosagem.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Não fosse da minha senhora e não tivesse qualidade não colocava aqui
terça-feira, 14 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
De boas intenções está o inferno cheio
A entrada de Portugal no Euro foi saudada com entusiasmo porque se acreditava que finalmente o governo seria obrigado à disciplina orçamental. Alguns anos depois verifica-se que disciplina foi coisa que nunca existiu nos orçamentos pós-euro.
Agora rejubilam-se porque o orçamento vai passar a ser alvo de censura prévia por parte da UE. Aposto singelo contra dobrado que vai ser pior a emenda que o soneto.
A propósito de cortes no orçamento, Fareed Zakaria relatou algures que o Reagan parece que tinha como objectivo eliminar tudo quanto era despesa supérflua do orçamento americano. Falhou redondamente. Se um presidente republicano nos EUA não conseguiu eliminar despesa, porque razão um governo português (PS com ou sem D) respaldado pelos euros de Berlim, será capaz de o fazer ?
Cada vez mais me convenço que a UE foi um erro e quanto mais depressa saírmos, melhor. Ou o país cresce de forma sustentada, mesmo que devagar, ou rebenta a bolha inflada com dinheiros europeus.
Agora rejubilam-se porque o orçamento vai passar a ser alvo de censura prévia por parte da UE. Aposto singelo contra dobrado que vai ser pior a emenda que o soneto.
A propósito de cortes no orçamento, Fareed Zakaria relatou algures que o Reagan parece que tinha como objectivo eliminar tudo quanto era despesa supérflua do orçamento americano. Falhou redondamente. Se um presidente republicano nos EUA não conseguiu eliminar despesa, porque razão um governo português (PS com ou sem D) respaldado pelos euros de Berlim, será capaz de o fazer ?
Cada vez mais me convenço que a UE foi um erro e quanto mais depressa saírmos, melhor. Ou o país cresce de forma sustentada, mesmo que devagar, ou rebenta a bolha inflada com dinheiros europeus.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Pois é
"Anyhow, it would seem that we know next to nothing about this social principle, except that anything is good if it is near enough to the North", disse o Chesterton sobre a moda, na época, de glorificar as sociedades do Norte da Europa.
Entretanto vi finalmente o Death Proof do Tarantino, um bom filme em todos os aspectos, não sendo o menor o desculpar a porcaria do Inglorious Bastards. Estou em Lecce. Penso que por agora é tudo.
Entretanto vi finalmente o Death Proof do Tarantino, um bom filme em todos os aspectos, não sendo o menor o desculpar a porcaria do Inglorious Bastards. Estou em Lecce. Penso que por agora é tudo.
Ainda estamos vivos
Mais de um mês depois volto aqui à derrota. Apenas para dizer que estamos bem, fomos de férias e voltámos. Aconteceu muita coisa, mas não vale a pena contar aqui. Agora a vida continua.
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