Por amor de Deus, suplico-vos: deixem a literatura em paz
«Mãe, mãe!", ouço eu, emergindo de um sono profundo povoado de sonhos insólitos (faço parte da segurança de José Sócrates, vejo um homem vestido de negro que desce de um arranha-céus preso por uma corda para matar o primeiro-ministro e eu carrego num botão, abre-se um toldo, o homem desequilibra-se e cai, eu salvo Sócrates, que não me agradece), movida pela certeza de que algo se passa e tenho de acordar imediatamente. Só então me lembro, pergunto se é o bebé que vem aí. São as primeiras contracções, ainda espaçadas, as primeiras dores, um alvoroço.»
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