Ontem aconteceu qualquer coisa no Parlamento português, dado que os noticiários das 1h30 na TSF abriam ainda com uma estrondosa declaração de Manuel Pinho, relegando para segundo plano a influência da jurisprudência em questões associativas no desenrolar de processos eleitorais que incluam nascituros no Concelho de Alverca. Por outro lado, já aqui tinha advertido o auditório para a importância da tauromaquia na descodificação da evolução político-partidária do sistema semi-presidencial da república portuguesa, isto sem recorrer à longa lista bibliográfica da ciência política, lista que tenho utilizado como papel higiénico dada escassez de recursos logísticos ditada pela crise, aspecto que Campos e Cunha tão bem tem explicado, embora o professor tenha igualmente sentido séria dificuldades em desviar a atenção do espectador das suas patilhas visivelmente tauromáquicas, o que não só confirma a minha grande capacidade de descodificar influências ribatejanas em académicos consagrados como lança sobre a masculinidade de Campos e Cunha, sériamente abalada depois da sua demissão do governo, uma confirmação solene e estrondosa, olé.
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