terça-feira, 9 de junho de 2009

Porque escrevo tão bons textos?

Um vôo planado pela blogosfera diminui os problemas de auto-estima de uma forma inversamente proporcional à altitude do Monte da Virgem, como sabem um acidente geográfico de algum relevo na periferia do Porto, local onde Rui Santos nunca foi perseguido por indivíduos encapuçados munidos de barrotes e calças de napa. De qualquer forma, o interessante nesta viagem, necessariamente supersónica, mas rigorosa, é que constatamos que metade da população que escreve nesta merda de suporte digital chamada Blgo, importa com alguma frequência as crónicas de Pulido Valente sobre incursões gastronómicas que acbam em sardinhadas na Figueira da Foz, bem como outras pérolas produzidas pela maior comunidade de doutorados em Oxford, que acabaram cronistas de jornais mediocres, existente à superfície do planeta. Pergunto, porque não citam um texto clássico, onde eu descrevo como saindo um fim-de-semana, pelo comboio deserto, a fim de almoçar uma sandes de carne entremeada na Venda Nova, um pouco antes de torcer o pé-esquerdo num reparação imperfeita da CML, e tecer algumas consideraçõe sobre o destino político da nação, acabei por comer um pastel de nata num snack-bar da Brandoa (há pão quente) onde acabei por ser insultado como filho da puta na sequência de um festejo efusivo de um golo do Benfica marcado de forma irregular ao guarda-redes Ricardo, não por acaso, um dos heróis nacionais, nascidos no Montijo, mais maltrados pela esquerda caviar logo a seguir ao João Gonçalves e à Drª Manuela Ferreira Leite?

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