segunda-feira, 8 de junho de 2009

Leitura do evangelho do nosso novo player segundo Raposo

Passaram dois dias e não me foi possível colocar aqui mais uma linha que fosse sem uma referência, justíssima, diga-se de passagem, ao Henrique Raposo. É que não se trata apenas de um indidívuo que consegue manter o seu blogue activo e altamente visitável e visitado com postagens de duas linhas, sendo que uma delas é, quase invariavelmente, uma citação de altíssimo gabarito como a que a seguir se transcreve: «Espero que Rangel, fã de metal, goste da variável gótica. Até porque isto vai ser muito gótico até Outubro.» É isto e, simultâneamente, muito mais que isto. Até porque a situação encontra-se na dominante gótico-medieval desde pelo menos 1147, ano em que Afonso Henriques, irado com o marasmo dos frondosos carvalhos de Entredouro e Minho, resolveu espetar a espada no pesçoco do muçulmano, espécime ignominioso que, por opção cultural, merece, sem sombra de dúvida, o devido castigo resultante desta premonição sobre os malefícios do terrorista, aqui na via medieval-ó-cristã. Raposo brinda-nos agora com uma caracterização do novo player, Rangel: «Um semidesconhecido (do grande público) que passou à condição de esperança laranja. Rangel é um político a seguir com todo o interesse. A sua frase “chega de socialismo na sociedade portuguesa” é mesmo muito interessante do ponto de vista ideológico – a parte sempre mais seca da política portuguesa.». Pelo que seguiremos com todo o interesse a esperança laranja da política portuguesa como o comentador promessa do panorama blogosférico. Daí que a solução seja mesmo uma chamuça acompanhada de imperial seguida de um salto, encarpado, à rectaguarda, para os confins do buraco negro mais eficaz em fazer desaparecerconjuntos de átomos que, como eu, são detentores de incapacidades cognitivas ao nível da “parte menos seca da política portuguesa”.

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