Ah pois sou! Hoje não votei e tenho muito orgulho. Faço parte dos cerca de 63% de eleitores que não foram às urnas.
Hoje não fui à praia e não foi fruto de nenhumas mini-ferias. Foi opção consciente e premeditada.
Antes de mais sou UE-descrente. E para além disso há coisas para as quais não tenho (nem quero ter) paciência. As inutilidades pertencem a este grupo.
Podem perguntar: "Mas porquê abstenção, por que não votar em branco?" A meu ver votar em branco significa que não me revejo em nenhuma das opções disponíveis. No entanto, a minha posição é outra: não me revejo na questão (quanto mais nas possíveis respostas): Não me revejo no voto, e não me revejo nas massas que pensam que a UE e os seus subsídios servem para alguma coisa.
Alguma alma caridosa me pode dizer para que serve o Parlamento Europeu? E já agora como é que ele faz o que faz quando faz o que faz?
Não querendo cair em banalidades e platitudes digo que devemos prestar atenção ao número elevado (que aliás não é nada de novo) de pessoas que não votou. O seguinte ensaio, ainda que mais virado para outras questões, parece-me ser algo que indica bem a visão que a maior parte de nós tem de tudo isto: Your politics are boring as fuck (daí o que interessa para esta questão é quase só o título)
Por que é isso mesmo que as políticas cá no burgo são: Boring as fuck! Neste caso em concreto: durante a campanha nada de por que é a Europa importante (apenas que é) e muitos ataques gratuitos. Agora que sabemos os resultados sei que significam um cartão amarelo do povo ao governo (disseram-nos todas as forças políticas) mas continuo sem saber o que vão fazer no futuro.
É óbvio que cada vez mais há mais desinteresse e este tipo de atitudes não me parece ajudar.
Muita gente não foi votar. Urge saber-se porquê. Preguiça? Descrença? Apatia?
A ser descrença é descrença em quê? Na Europa? Na UE? Nos políticos? Na mudança?
Acho que a resposta a esta questão pode parecer ser simples à primeira vista, mas não ficava nada mal perguntar às pessoas por que é que afinal não exerceram o direito de voto. Um direito conquistado há tão pouco tempo e de maneira tão suada.
Há uma distanciamento e desconfiamento ao sistema. O erro fundamental desta atitude, a meu ver, é que as pessoas esquecem-se que fazem parte dos sistema. Esquecem-se que podem e devem tomar atitudes quando não se revêem no esquema geral das coisas.
O não votar é uma forma de protesto sim, mas outras há que podem ser ensaiadas.
Por agora congratulo-me com o facto de pertencer aos vencedores.
Hoje não fui à praia e não foi fruto de nenhumas mini-ferias. Foi opção consciente e premeditada.
Antes de mais sou UE-descrente. E para além disso há coisas para as quais não tenho (nem quero ter) paciência. As inutilidades pertencem a este grupo.
Podem perguntar: "Mas porquê abstenção, por que não votar em branco?" A meu ver votar em branco significa que não me revejo em nenhuma das opções disponíveis. No entanto, a minha posição é outra: não me revejo na questão (quanto mais nas possíveis respostas): Não me revejo no voto, e não me revejo nas massas que pensam que a UE e os seus subsídios servem para alguma coisa.
Alguma alma caridosa me pode dizer para que serve o Parlamento Europeu? E já agora como é que ele faz o que faz quando faz o que faz?
Não querendo cair em banalidades e platitudes digo que devemos prestar atenção ao número elevado (que aliás não é nada de novo) de pessoas que não votou. O seguinte ensaio, ainda que mais virado para outras questões, parece-me ser algo que indica bem a visão que a maior parte de nós tem de tudo isto: Your politics are boring as fuck (daí o que interessa para esta questão é quase só o título)
Por que é isso mesmo que as políticas cá no burgo são: Boring as fuck! Neste caso em concreto: durante a campanha nada de por que é a Europa importante (apenas que é) e muitos ataques gratuitos. Agora que sabemos os resultados sei que significam um cartão amarelo do povo ao governo (disseram-nos todas as forças políticas) mas continuo sem saber o que vão fazer no futuro.
É óbvio que cada vez mais há mais desinteresse e este tipo de atitudes não me parece ajudar.
Muita gente não foi votar. Urge saber-se porquê. Preguiça? Descrença? Apatia?
A ser descrença é descrença em quê? Na Europa? Na UE? Nos políticos? Na mudança?
Acho que a resposta a esta questão pode parecer ser simples à primeira vista, mas não ficava nada mal perguntar às pessoas por que é que afinal não exerceram o direito de voto. Um direito conquistado há tão pouco tempo e de maneira tão suada.
Há uma distanciamento e desconfiamento ao sistema. O erro fundamental desta atitude, a meu ver, é que as pessoas esquecem-se que fazem parte dos sistema. Esquecem-se que podem e devem tomar atitudes quando não se revêem no esquema geral das coisas.
O não votar é uma forma de protesto sim, mas outras há que podem ser ensaiadas.
Por agora congratulo-me com o facto de pertencer aos vencedores.
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