Algés, 13 horas, esplanada de um café periférico, enquanto lá atrás se agitam ulmeiros de um verde garrafa que, intensificado pelo sol, se assemelha à penugem de uma árvore exótica, subitamente desembarcada no verão mediterrânico. Um senhora idosa atira:
- Gosto muito do Tony Carreira, ouço os discos, gosto muito das músicas mas não vou a lado nenhum com ele.
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