Nunca apreciei histerismos. Pena que a comunicação social e blogoesfera contribuam de forma decisiva para que cada vez mais haja histéricos delirantes com o que acontece em Portugal e no mundo. Veja-se o caso da menina do telemóvel no porto. Não queria perder tempo neste assunto já pisado em todo o lado.... mas há pouco ao almoço vejo um directo da escola com imagens da mãe a chegar à escola, comentários de especialistas em famílias e adolescentes. Justifica-se isto? Até Pinto Monteiro opinou. Tribunal com ela imagine-se. Quando andei na escola tive contacto com histórias de violência (física e psicológica). Cadeiras ao ar. Roubos. Pancada. Foram muitos os casos onde a escola de uma forma ou outra acabou por resolver o problema. Castigo, expulsão, serviço à comunidade, etc. Como deve de ser. Repito: a escola fez o que tinha a fazer. Como deve de ser.
Mudam-se os tempos, temos novas tecnologias. O youtube permite que se veja tudo. É uma verdade, mas o que se trata aqui é de uma questão de educação e não problema de violência na escola. Mais nada. Que começa em casa. A escola ensina-nos a viver em sociedade, orienta os nossos valores em comunidade. Mas este trabalho começa lá em casa também. Com os pais. Não me falem em terapias para os meninos. São fruto da desresponsabilização de aqueles que nos deviam ser exemplo. Falo por mim apenas. Cada caso é um caso. Há coisas boas e más em tudo na vida. E cabe-nos a nós decidir o que queremos dela. Mas deixemos a escola em paz.
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