Eis uma boa sugestão para o Natal: fazer de banco e emprestar dinheiro a quem precisa. Baseado num modelo de microcrédito, o esquema é fácil: empresto o dinheiro que quiser, o site entrega esse dinheiro a instituições que por sua vez o distribui pelos empreendedores. Que precisam apenas de um pequeno empurrão. Estamos a falar de 1000$ na maioria das vezes. Garantem no fim que o dinheiro volta, como num empréstimo normal. Apenas não há juros exorbitantes nem comissões de utilização, etc pelo meio permitindo que assim seja possível iniciar o impossível. Ajudar os outros a vencer pequenos obstáculos de uma forma simples. Para que possam ter também a oportunidade de vencer numa vida que se quer digna e se possível feliz.
A pergunta que se coloca: não será isto um esquema para ganhar dinheiro fácil à custa dos outros? vejam a reportagem do NYTimes e tirem conclusões.
2 comentários:
PODE ser; e PODE não ser. No caso vertente, TALVEZ seja, dadas as entidades envolvidas e a respectiva filosofia de actuação...
Mas sempre direi a EL_PRESIDENTE que a ambição de fazer dinheiro fácil à custa dos outros é muito comum... Vejam-se, p.e., o EUROMILHÕES, os Casinos e a Bolsa...
Do meu ponto de vista, a questão está em como saír dessa. Julgo que é possível, mas leva tempo...
Será ou não será? Alguns pensam que não será, ou então não haveria um Nobel envolvido... Eu, por enquanto, ainda acredito na genuína vontade de ajudar o próximo, e julgo não estar completamente só.
E não é só no Bangladesh e no Afeganistão que o microcrédito tem o seu lugar; também por cá já se vai fazendo sentir, o montante mais comum ronda os 5,000 euros. Alguém já foi ao banco perguntar as condições de um empréstimo de pequenos montantes? Eu já, e fiquei estupefacta. Os juros são altíssimos e as condições de pagamento extremamente rígidas. O que, muitas vezes, inviabiliza este tipo de crédito.
Gosto também que pensar que existe uma alternativa aos bancos e às instituições financeiras para obter crédito. Talvez assim cheguem à conclusão de que não podem continuar a cobrar as exorbitâncias que cobram para poderem usar o nosso dinheiro a bel prazer.
Se houver alternativas, cria-se concorrência, e daí surge a competitividade, melhores preços e melhores ofertas. Ah, mas é de economia que falamos!
Enviar um comentário