quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
O melhor livro lido no ano passado.
Lido nos últimos dias do ano, por entre os sonos da minha bacorita.
E o melhor porque me conseguiu tirar do aconchego do meu conforto ideológico, num exercício de imaginação sobre um mundo digital diferente do que conhecemos hoje.
Desde há já largos anos que eu estava convencido de que a informação, e o acesso à dita cuja, deveria ser livre em nome do bem colectivo. E realmente o mundo parece estar melhor desde a vinda ao mundo da Wikipedia, dos torrents e mulas, e claro o software livre.
Mas e se toda a informação que nós produzimos (e senhores, vós produzis diariamente e em quantidade) fosse propriedade nossa? E portanto, comercializada por nós os donos, como outro qualquer bem e serviço?
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1 comentário:
A evolução será naturalmente essa, mas criar uma economia da informação on-line implica manipular a sagrada cruz entre a curva da procura e a capacidade da oferta se proteger do free-riding que no mundo digital é exponencial. A coisa só não acontece já em larga escala por que: 1) é muito difícil criar confiança e fluidez num sistema de pagamentos on-line, pois só os sites com reputação conseguem atrair compradores; 2) a venda da informação implica pelo menos a percepção, ainda que ilusória, de uma escassez e se a informação, como tu dizes, e bem, é abundante, ninguém está disposta a pagar por ela. era como se começássemos todos a tentar vender uns aos outros a água do rio de tejo. A solução será criar sistemas de reputação dentro da net. Nós temos feito o trabalho possível quanto a isso :)
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