Entretanto, dei de caras com esta frase de Gogol (abaixo transcrita) e tenho tido algumas dificuldades em manter a concentração, o que longe de constituir um abrandamento no ritmo de trabalho, tem promovido as mais férteis deambulações pelo domínio da sátira. Por último, e na impossibilidade de roubar tempo ao meu futuro ganha-pão (a literatura enquanto submetida às esplendorosas curvas de indiferença) deixo-vos um link para uma eloquente metáfora do meu último ano, sobretudo as duas últimas semanas, por motivos que não interessam agora ao caso.
Gogol, o grande: «Sei que a memória de mim será mais feliz do que eu, e os descendentes dos meus contemporâneos talvez pronunciem, com as lágrimas nos olhos, palavras de perdão à minha sombra.»
3 comentários:
Que se foda a arte
Que vivam os tomates, em doce açúcar marcerados
E que vivam as rãs, tão linguadudas, saltitantes, deslizantes, esbugalhantes e põe ovos charcos e as mais nobres em minas
GB
Da poia vimos e à poia regressaremos, inegociávelmente.
A couve já foi fibra sob o orvalho de prata, hoje é pastel fedorento, pois já foi processada
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