Prólogo
Gosto de min's, tremoços e um bom roça-roça no baile. Um cavalheiro não conta estas coisas, mas eu por outro lado posso confirmar que já facturei num baile ao som do Emanuel, Romana, Rute Marlene, e claro está, a Mónica Sintra.
O pessoal que faz música pimba passa o Verão a comer pó por esse país fora, fazem o espetáculo num palco improvisado e não chateiam ninguém com a falta de subsídios para a cultura.
O melhor?
Este sábado passado, eram já oito e meia da matina e eu pensei que era a ressaca a fazer das suas. Grandes pórticos da SuperBock aqui ao lado no Cinquantenaire, a franchise belga da Alameda Afonso Henriques.
Mas não, afinal não era a ressaca. Era a festa do melhor de Portugal. Olhando para o cartaz, é óbvio que a festa era apenas e só para a comunidade portuguesa. Também é óbvio a SuperBock não pode patrocinar um evento que pretende mostrar o que Portugal tem de melhor, mas um problema de cada vez.
Os vizinhos belgas, no domingo, queixaram-se da barulheira que durou a noite toda. E continuou na tarde de domingo. Os amigos estrangeiros que lá foram ao engano, não perceberam bem o que estava a acontecer.
Aquilo era suposto ser exactemente o quê ? Festa da comunidade portuguesa ? O Portugal agro-pecuário mostra-se à Bélgica ? Acabou por nem ser uma coisa nem outra. Palermices, isso sim uma mostra do que Portugal tem de pior.
Conclusão
Os portugueses por enquanto vão tendo uma boa imagem na estranja. A título de exemplo, por exemplo quase todos me falam da vizinha portuguesa que lhes povou os sonhos húmidos da adolescência.
Pena que este tipo de eventos, para além de servir as limitadas ambições políticas do eurodeputado nuno melo, estranha a estranja que os vê. E força-me a ter que passar uma manhã a explicar que Portugal não é só pimba, min's e tremoços.
1 comentário:
Um texto com principio meio e fim que não é um escarro que se lança na web. Pensei- Que terá sucedido ao Alf? Depois vi que não era o dito. Nem podia.
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