Segundo parece, a demissão do ex-ministro das finanças foi precipitada depois de ele e a esposa terem sido insultados quando faziam compras no supermercado.
O que raio estava o homem mais poderoso do país a fazer dentro do supermercado? O governo económico de um país com os tomates presos no torno da troika é assim tão fácil que lhe sobra tempo de ir aproveitar a posta mirandesa em promoção ? Tinham-se-lhe acabado os cereais e ele não pode negociar com a troika sem um pequeno almoço completo ?
(Breve pausa enquanto vocês sacam dos argumentos da democracia e da igualdade entre cidadãos. E o exemplo da Holanda aonde a rainha ia de bicicleta ao mercado comprar flores.)
Podeis enfiar os vossos argumentos de volta do coldre, porque não valem de nada. O país está atolado na merda, e para onde quer que se vire só vê merda. Numa situação assim não racionalidade económica que nos valha. Vamos ter que andar a anhar durante largos e vários anos até nos desenmerdamos. De uma situação destas só se sai com fé e esperança num futuro melhor. Parafraseando um senhor que agora não me lembra o nome, a ideia de que uma população aceita sacrifícios no curto prazo para colher potenciais benefícios no médio e longo prazo é, para ser simpático, ridícula.
Voltando ao exemplo do Victor Gaspar, um homem no lugar que ele ocupava tem que sobretudo ser capaz de puxar a massa humana na direcção que acredita ser a melhor. Homens, para citar dois exemplos cerca de nós, como o Mário Soares e Ramalho Eanes. Competências nas artes das economias, essas são necessárias aos amanuenses e serviçais, não a quem tem por função de liderar o país para sair da merda.
1 comentário:
Não misturar o Ramalho Eanes com a máfia Soares S.F.F
o primeiro a atolar-nos foi o Marocas e as manias da grandeza socialista .
A história está cheia de tretas talvez ainda lhe façam uma estátua tão imponente como a do M.Pombal :)como bem sabemos era um homem de negócios acima de qualquer suspeita ahahahahaha.
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