"O homem do jogo foi a equipa": brilhante e resplandecente declaração de Jorge Jesus no final de um encontro dramático recentemente transmitido por uma estação de televisão portuguesa.
E é isto, cínicos e cépticos profissionais de todo o mundo: o amor está vivo e por necessário efeito de contágio, também a literatura!
5 comentários:
Anónimo
disse...
jesus é uma personagem única porque, aparentemente, não tem qualquer problema em viver na fronteira entre a mais pura estupidez e a mais congratulante genialidade.
a fronteira não é mais do que a incerteza. quem sou eu? para onde vou? de onde vim? perguntas básicas que todos fazemos diariamente e com as quais somos obrigados a conviver de forma razoável, como aquele fungo que nos atacou a unha do dedo mindinho do pé esquerdo, mas que, quando estamos ou somos obrigados a sobreviver numa "fronteira" física ou psicológica, ganham uma dimensão deprimente e castradora, que nos impede de viver normalmente. aí, sim, o fungo já incomoda, e a saudável convivência com o dedo do pé infectado pode ser substituída por uma mortal vontade de o arrancar para nos vermos livres do fungo.
jesus, ser humanos como todos nós, não é assim. é na fronteira que se sente bem e onde consegue exprimir tudo o que lhe vai na alma. um ser humano único e por isso é amado por uns e odiado por outros.
longa vida a jesus, no benfica ou no porto, tanto me faz, é o que lhe desejo.
O Nabokov foi o melhor escritor da sua geração, o Jesus é o melhor treinador cá em portugal, e um dos cinco melhores do mundo, e o talentoso tolan, o melhor e mais simpático adepto do futebol mundial. Cabisbaixo, tudo isto reconheço honestamente, mesmo detestando o benfica, na mesma medida que odeio todos os outros, menos um.
5 comentários:
jesus é uma personagem única porque, aparentemente, não tem qualquer problema em viver na fronteira entre a mais pura estupidez e a mais congratulante genialidade.
a fronteira não é mais do que a incerteza. quem sou eu? para onde vou? de onde vim? perguntas básicas que todos fazemos diariamente e com as quais somos obrigados a conviver de forma razoável, como aquele fungo que nos atacou a unha do dedo mindinho do pé esquerdo, mas que, quando estamos ou somos obrigados a sobreviver numa "fronteira" física ou psicológica, ganham uma dimensão deprimente e castradora, que nos impede de viver normalmente. aí, sim, o fungo já incomoda, e a saudável convivência com o dedo do pé infectado pode ser substituída por uma mortal vontade de o arrancar para nos vermos livres do fungo.
jesus, ser humanos como todos nós, não é assim. é na fronteira que se sente bem e onde consegue exprimir tudo o que lhe vai na alma. um ser humano único e por isso é amado por uns e odiado por outros.
longa vida a jesus, no benfica ou no porto, tanto me faz, é o que lhe desejo.
Tá bem, o amor e a literatura podem estar vivos, mas as borboletas raras vão-se fodendo!!!
O Nabokov foi o melhor escritor da sua geração, o Jesus é o melhor treinador cá em portugal, e um dos cinco melhores do mundo, e o talentoso tolan, o melhor e mais simpático adepto do futebol mundial. Cabisbaixo, tudo isto reconheço honestamente, mesmo detestando o benfica, na mesma medida que odeio todos os outros, menos um.
O Nabokov foi um homem de sorte :)
Lindissimas as fotos :)
uma vida em pleno :)
O Nabokov foi um homem de sorte.
Está frase será tema para tese sobre o tema do género.
;)
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