quinta-feira, 21 de março de 2013

Abrandar? Abrandar sim, mas devagar.

Até o ímpeto do ressabiamento tem que respeitar as leis da física, e com o passar do tempo vai perdendo momento para o atrito da falta de paciência para aturar gente idiota.

A título de exemplo, temos o sururu que rodeia a eleição de Francisco I, e o regresso aos palcos televisivos de Sócrates, José. Assuntos sérios, é verdade se bem que nenhum me preocupa tanto como a forte possibilidade da chuva e a sua amiga a neve me estragarem o churrasco que tenho planeado para este domingo.  Como nos jogos de futebol, vamos por partes.

Como não podia deixar de ser, o novo papa vai ser assunto sempre e quando se possa arranjar algo com que acender a fogueira da hipocrisia. Não sei se realmente entregou padres para serem torturados, o que eu duvido muito, ou se realmente ficou em segundo na penúltima eleição, o que ao contrário da primeira acusação, não se pode desconfirmar porque primeiro os votos são queimados e segundo os cardeais não são suposto comentar as eleições dado que a Igreja ainda não é o Sporting muito embora os resultados em campo sejam equiparáveis.

A tudo isto respondo que não sei de quem tenha deixado de ir à missa por causa do papa.Ou da Bíblia, ou das epístolas de São Paulo ou das novenas a santa Bárbara. E acrescento que aborrece ver gente grande com a catequese por fazer a papaguear frases feitas sobre a religião como se fossem os primeiros em 2 mil anos a descobrir a "verdade" por detrás da religião. Deixem-se de Dan Brownices , e para quem tem paciência, recomendo History of Christianity First Three Thousand Years, escrito por um ateu, ou a trilogia de Cristo pelo anterior papa, um católico presumo eu.

Aos outros, que se fiquem com as anunciadas homilias, suponho de que dominicais, de Sócrates, José um indivíduo com reconhecida experiência na indústria farmacêutica. Contesto, que é como se diz responder em espanhol, que o percurso do supra-citado cidadão lusitano não tem nada de novo. Atentem as meninas dos olhos nos teutões Khol e Schroeder. O primeiro recebeu uns trocados de forma menos honesta, dizem as más línguas, o segundo vendeu a alma ao grande capital russo. Ao lado destes senhores, o Sócrates é um menino de coiro limitado apenas pela tacanhez do país que lhe calhou na rifa.

Assim sendo, lanço já aqui a petição "Sócrates na RTP já !", em contra-corrente a outra que por aí circula e pede o ignóbil silenciamento do ex-primeiro de Portugal e dos Algarves, d'aquém e além mar.

Um bom fim-de-semana a todos.
 
 
 

1 comentário:

Anónimo disse...

Cum cacete amor erótico cacete, a democracia está para além da sanidade pública. Querem voltar a falar dele?