sábado, 26 de janeiro de 2013

Era tão bom quando isto era semi-anónimo e um tipo não tinha que se preocupar em ser corrigido porque ninguém nos ligava peva

"Bárbara Rosa disse...

Se, realmente, tinha interesse em saber qual a qualificação de má despesa por parte dos autores do blog Má Despesa Pública bastava ter procurado a respectiva informação na página do facebook do blog ou no livro, ambos com o nome homónimo do blog. E para lhe poupar o trabalho que parece não querer ter, até lhe deixo aqui a informação disponível" 

 
O resto continua nos comentários mais abaixo. Mea culpa, e sim é verdade que não gosto de trabalhar embora tenha lido os primeiros posts do blog e o perfil dos autores, que é onde as declarações de princípio costumam estar. Mas não estavam.

Adiante, a discussão sobre a despesa pública resume-se em duas frases. Um grupo acha que o Estado não deve gastar  nem um chavo seja no que for. O outro argumenta que sem a teta pública o país colapsa. Ambos falham o alvo já que nenhum se dá ao trabalho de definir prioridades para o dinheiro dos impostos.  Porque pura e simplesmente a legalidade da despesa não serve de qualificador moral. A única coisa produzida por iniciativas como a vossa é o aumento exponencial da quantidade de controleiros necessários para passar à lupa os petroleiros de justificativos necessários porque se gastaram três tostões num litro de vinho.  Eu passei 6 anos numa instituição pública com um orçamento anual de 150 milhões. A dada altura as regras ficaram tão estúpidas que eu me vi obrigado a pagar do meu bolso despesas porque não é exequivel apresentar 3 orçamentos antes de comprar 36 euros (sim, repita comigo, trinta-e-seis-euros) de despesas.

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