Aqui parece-me que está a semente do nosso sucesso. O Yussef, espero que ele não se importe que eu o trate assim mas eu também não reclamei do hip-hop árabe-neerlandês que ele tinha a berrar no rádio do mercedes. O Yussef, dizia eu, não conduz um táxi. Não, aqui em Roterdão, o Yussef trabalha para a Executive Transport Company Rotterdam, com direito a mercedes topo de gama e cartão de visita todo pipi.
Que ele tenha estado à espera de clientes à saída da estação de comboios, no estacionamento reservado aos táxis e que tenha um letreiro pequenino no topo do mercedes a dizer "taxi", isto tudo são minudências. Questões de pormenor que não nos devem desviar do essencial. O Youssef não é táxista, antes fosse porque prefiro a TSF a uma algarviada de hip-hop aos berros. O Youssef é profissional no transporte de executivos, que apenas por acaso ontem transportou o borra-botas que aqui vos escreve.
1 comentário:
O Yussef taxista :)
aposto:) que é um jogador de criquete e um menino bem* lá na sua terra :)
Um dia todos nós faremos uma coisa qualquer sem ter quaisquer problemas de semiótica:)
e quando isso acontecer seremos felizes para sempre :)))
Uma boa estadia :)
* lembrei-me de um outro yussef que foi-me buscar ao aeroporto e fiquei a saber que é mais ou menos assim a vida de alguns yussef´s...
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