O ponto essencial do debate infinito que nos prende a atenção incide sobre o papel da violência num estado de direito que por acaso histórico está fundado num desempenho eficiente da polícia, mas esse é um assunto que agora não me interessa por motivos que não me apetece explicar. A questão premente é o sofrimento de todos os excluídos e a impiedade de todos os ignorantes com poder, o que quer que isso seja, mas como diria Manuel Cajuda após uma retumbante derrota, amanhã há missa na mesma. Claro que isto significa entre outras coisas que até para um treinador de futebol, a nossa noção de segurança e ordem decorre do ciclo temporal desenhado pelos maluquinhos dos Padres da Igreja, quer os gregos, quer os latinos. Proponho a seguinte alteração: estamos todos fodidos mas amanhã há coisas divertidas para fazer na mesma. Como vêm tenho muitas dificuldades em fugir ao tom homiliético. Ou faltou gajedo ou bebida, ou na versão do Eduardo Sá e da Isabel Stiwell, faltou muita mariquice e toneladas de brincadeira. Em todo o caso, todos os meus leitores continuam a ser pessoas eventualmente falhadas por terem tempo para me ler, o que me possibilita experimentar um sentimento de grande reconforto e satisfação por não caberem neste blogue as pessoas bondosas, empenhadas, convictas, atarefadas e espectaculares.
8 comentários:
Nao li este post por ser demasiado curto e insuficiente para preencher o vazio da minha alma e me proporcionar apenas segundos e nao meias-horas a tres-quartos-de-hora de ler e volta a ler, e nao perceber, e volta ao inicio, ja perdi o fio ah meada, e, yesss, la se foi mais meia hora alegremente desperdicada.
não passei da leitura da fotografia
heheheh
de falhanço em falhanço sem perder o entusiasmo como dizia Churchill :)
o único talento que tenho é de saber ler :)))
Há pouco saía do comboio e pensava ,que sorte ler o alf em tempo real :)))
O post em honra do Tolan é magnifico:) os meus parabéns :)
como a silvia disse às vezes precisamos de alguém que nos indique o caminho :) tive a sorte de ter alguns bons amigos que ensinaram-me a descobrir autores dentro de outros autores .
na América os escritores são eficazes :)))
AM :)))
É natural (o alf sabe o que faz):)))
devia salvar a honra do seu escritor preferido :))) que eu saiba não era bêbado :)))
Lá por o post ser curto podias ter inserido mais fotos.
Estou, digamos assim, bastante motivado com o novo grafismo dos teus dois últimos posts. Fotos de mulheres melhoram sempre qualquer post, e aumentam significativamente o interesse pelo coiso. Quem quer ler lê, quem não gosta de ler olha. E há mesmo casos, poucos creio eu, de malucos que olham e lêem.
Este tem a particularidade de mostrar uma gaja a ler, ou, sejamos claros, uma gaja reclinada num sofá pernas ligeiramente abertas descalça a fingir que lê. E se há coisa que me faz saltar a mola do cacete é, precisamente, gajas reclinadas num sofá pernas ligeiramente abertas descalças a fingir que lêem, até mesmo que estejam mesmo a ler… muito mais que gajas empoleiradas em carros com poses mais ou menos sugestivas. Aliás, nunca entendi essa bacoca ideia publicitária de associar gajas a carros… carros são carros gajas são gajas. Se é para sugerir que quem comprar aquele carro come gajas daquelas continuo a achar bacoco. Eu também gosto muito de bifes do lombo mal passados e nunca me passaria pela cabeça pôr um bife do lombo no capot do carro pra vender o chaço.
Mas avancemos, por acaso até li o post não fosses tu ter lá misturado o nº do tlm da rapariga e eu hoje também estou um bocado deprimido. O exercício da violência por um estado de direito deprime-me pronto, acho que foi gratuita, não havia necessidade como dizia o outro. Tanto escabeche pra depois se limitarem a umas cabeças partidas e a 7 ou 8 detenções, ora fodaçe, paneleiriçe chapada. Um estado de direito quando recorre à violência…é mesmo violência caralho!!!… bordoada à séria, atiçar os cães aos tomates dos mecos e sentar-lhe as recalcitrantes peidas nos contentores a arder. Eu nem alinho em violência destas, gajo que é gajo despreza cenas abichanadas, vai de taco de baseball, cocktails molotov na mochila, passa montanhas no focinho ou aquela treta do fez ou lá como se chama toda enrolada pra esconder a fronha ,e em casos estremos compra uma caçadeira de canos serrados ou pede uma G3 ao Edmundo… vietnamiza-se esta merda… vietnamiza-se não porra, isso era dantes caralho, estou a ficar velho… arabiza-se esta merda.
Eheheheh… é hoje que vou escrever um comentário mais longo que o teu post!!!
O sofrimento dos excluídos e a impiedade dos poderosos ignorantes é outra coisa que me deprime… fodaçe se me deprime… até me tira a tusa. Quando penso nisso passo noites em catárticos exercícios mentais em que os excluídos enfiam granadas com a cavilha de segurança arrancada nas calças dos ignorantes poderosos – vi esta coisa num filme já não me lembro qual -, ou imagino os excluídos a beber umas minis e a papar uns coiratos numa roulote em Belém e os ignorantes poderosos no palácio a ouvir o cavaco uma tarde inteira… fico calmo e dou uma queca. Claro que só dou a queca se por acaso não me veio ao bestunto o cajuda.
Pronto isto já deve estar maior que o post mas ainda tenho um reparo aqui a fazer, ou uma correcção se preferires, um gajo pode ser um falhado e ser… bondoso, empenhado, convicto, atarefado e espectacular… é o meu caso!!!...ah… e modesto, um gajo falhado também pode ser modesto… que por acaso também é o meu caso!!!
Fodaçe… agora tenho de ir jantar… se faltarem virgulas, pontos e essas tretas ali pra cima… paciência, um gajo falhado não se preocupa com essas coisas… mas jantar tem de jantar… falhado e com fome é que não caralho!!!
eh eh
o vietnamiza-se é melhor que o proustaniza-se (ou lá o que era aquela merda) :)
alma :)
eu salvar, até salvava :) infelizmente não sei do que é que está a falar :)))
proustaniza-te é muito superior :)
quanto ao não saber sobre o seu escritor dilecto :)
só falta negar três vezes heheheheh
barthes ou barthez? :)
cocorococó! :)))
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