é altura de esclarecer alguns dos meus pontos de vista.
Um curso não dá direito a um emprego.
A precariedade de curta duração (menos de um ano) é algo de normal em quem está a começar a trabalhar. Entenda-se, é normal a juventude ter que fazer pela vida.
A falta de emprego, e a precariedade de que todos se queixaram no passado fim-de-semana, é um sintoma do fraco dinamismo da economia portuguesa.
Eu de economia pouco entendo, mas tenho olhos para ver. E consigo perceber que existem demasiadas protecções à concorrência, cujo único objectivo é proteger as rendas dos que gravitam em torno do poder. A área das energias renováveis é um paradigma notável, sei-o por experiência própria. Mais do que discutir o que taxar e a que percentagem, devemos derrubadar todas e quaisqueres barreiras à entrada de concorrentes.
Existe um sério problema de liderança política em Portugal, que não permite afrontar os interesses instalados. Enquanto não se resolver o problema político, o económico vai continuar. Infelizmente não vejo em nenhum dos partidos políticos actualmente na Assembleia da República o indivíduo que nos vai desenrascar.
2 comentários:
Quaisquer
Carla
Aqui segue-se o testamento do Jorge Jesus.
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