Começamos a ficar fartos da “crise”. Da linguagem da “crise”, entenda-se. Massacram-nos com infinitas discussões sobre os horrores que nos esperam e ninguém, em nenhum debate, se atreve a falar de uma evidência que merecia ser questionada: no Natal publicitário, dos relógios aos automóveis de luxo, vivemos em clima de radiosa prosperidade e riqueza. Porque nunca se problematizam os valores que dominam as mensagens publicitárias? Porque não se pensam tais mensagens como elementos incontornáveis das relações sociais e simbólicas?
Ainda ontem no Canal Panda vi isto a ser feito a crianças com 5 anos, ao leva-los à loja para comprarem roupa para o Festival do Panda.
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