e volta e meia ainda tenho que gramar com indíviduos que pensam que não se deve reclamar do o governo oposiçao que temos, porque afinal forams eleito pelos portugueses. Ora responsabilizar os eleitores pelos actos dos eleitos é asneira da grossa.
Em primeiro lugar, a população não tem outro meio de escolher quem governa a não ser votando nas listas que lhes são apresentadas. Mais, o processo de construção destas listas é tudo menos transparente e honesto e cada bípede eleito pode ser substituído após as eleições por qualquer outro bípde da lista.
Segundo, um eleitor tem que decidir o voto pesando mil e um factores: afecto político, tachos na familía, para que lado é que a maré está a virar, média de golos num jogo do Sporting na Europa, etc. É no mínimo rídiculo pensar que a intenção de voto é objecto de apurada reflexão. O tipo sai de casa, está sol e tem dinheiro para a bejeca, vota no governo. Se está de chuva ou falta o guito, vota nos outros. Pouco mais complicado que isto será a dinâmica de voto.
Terceiro, mesmo que o voto seja resultado de intensa meditação em retiro espiritual apropriado, existe sempre a possibilidade dos políticos serem uns sacanas duns mentirosos. Tome-se o Obama por exemplo. Agora é moda dizer-se que "era óbvio que o tipo não ia resolver os problemas do mundo. Aqueles americanos são mesmo uns tótós". Pois, a memória é curta. O slogan da campanha foi "Yes we can" e quem quiser consultar os arquivos do Youtube, encontra este vídeo. Só faltou aos democratas declarar que o Obama era o Martin Luther King ressuscitado. Os americanos podem ser donos de um limitado entendimento intelectual mas o facto foi que a campanha do Obama o apresentou como a dádiva de Deus aos US of A.
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