Anda meio mundo escandalizado com o que se vem revelando nas escutas telefónicas do polvo socialista.
Não querendo interromper o rebabofe que por aí anda, até agora não se revela nada que não se soubesse. Como se por alguma misteriosa razão, os donos dos media investissem o seu tempo e o dinheiro do estado em trazer á plebe jornalismo isento e de qualidade.
Ainda me lembro do serviço de internet da (na época) TVCabo ser considerado o melhor dois anos consecutivos por uma revista de informática nacional, na exacta e mesma época em que era mais fácil encontrar na net queixas do mau serviço da TVCabo do que fotos de gajas nuas. Apenas por mero acaso, a revista pertencia ao grupo da PT.
O que me surpreenderia nas escutas era serem discutidas tácticas de gestão com vista a baixar os preços, melhorar a qualidade, aumentar a cobertura. Enfim, o que é suposto o SERVIÇO PÚBLICO fazer. Se agora temos o polvo socialista a abifar-se dos jornais, antes tivémos a Ferreira Leite a vender a utilização da rede à PT para tapar o déficit. As empresas públicas, ontem, hoje e amanhã, servem os interesses particulares de quem está sentado na mesa do orçamento. Tangencialmente, podem cair migalhas no chão que a plebe disputará com o cão do senhor.
Por isso mesmo me espanta que o Paulo Rangel seja visto como o novo salvador da pátria. O homem que vem romper com o pântano. A única coisa que homem fez até agora foi repetir a cartilha do atentado ao estado de direito, coiso e tal. Se quer realmente acabar com estes atentados ao estado de direito, coiso e tal então acabe com as empresas públicas e demais prebendas que o estado oferece às empresas "privadas". A JP Sá Couto e o Godinho das sucatas são bons exemplos recentes do pântano, existem outros.
Mas Paulo Rangel, o lidador da Invicta, não diz nada disto. Não quer romper com velhos hábitos. É apenas uma qualidade diferente das espécies pantanosas , embora fique melhor frito com um dente alho que as restantes.
Entretanto o Sporting lá conseguiu um dos dois resultados possíveis.
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