No conflito Palestina-Israel não consigo ficar de nenhum lado. Apenas ao lado dos inocentes que querem viver. Razões há muitas para tomar partidos. Tudo isto é devido invarialvelmente ao poder politico e ao facto de ambos os lados o quererem mais. Israel vai ter eleições, o Hamas gosta de mandar. Como em tantos outros conflitos, ficamos à margem ao lado da TV enquanto vemos gente como nós a morrer.
Quero que ambos ganhem. Quero que ambos vivam.
Na mouche, acertou neste texto Rui Bebiano.
"Não parece que devamos ir para a rua gritar indiscriminadamente «a favor do Hamas» ou «contra Israel», sendo apenas «pelos palestinianos» e «contra os judeus». Nem escolher obrigatoriamente a posição contrária, de aplauso de tudo aquilo que o governo israelita resolva fazer, incluindo o bombardeamento metódico de populações civis com as quais os «heróicos combatentes» do Hamas resolveram misturar-se. No levantamento de uma forte corrente da opinião pública internacional, partilhando a convicção de que a paz é possível – a paz, não apenas mais um cessar-fogo – e pressionando os governos para que tomem iniciativas sérias nesse sentido, residirá mais tarde ou mais cedo uma boa parte da solução."
ADENDA: acabei por encontrar este artigo igualmente muito bom no Público
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