sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Hoje estou com o Valdevez

Perdeu, mas já fez a sua história.

A nova realidade para Jack Bauer

O primeiro milho é para os pardais

Hoje acordei mais cedo. Trabalho o exigiu. Ontem perdi a oportunidade de ver a porta da sala do primeiro ministro. Parece que foi o ponto alto. Entretanto lendo os blogs reparo no mesmo. Muita parra pouca uva. Através da fernanda câncio cheguei a estes dois bons textos:

Ferreira Fernandes e Proença de Carvalho

Leia-se e reflicta-se neste estado das coisas. Há que pousar e ouvir:

"Agora, com o mesmo afã justiceiro e com evidentes interesses não revelados, alguns media, com a cumplicidade de alguns elementos do sistema de justiça, apontam as suas baterias a um alvo mais alto, tentando abater o Primeiro-Ministro e com isso criarem uma crise política sem precedentes. É a "cereja no bolo" da irresponsabilidade em que navegam dois poderes não escrutinados e sem legitimidade democrática. Não pensem as oposições que isto é com o actual Governo. Será com quem se atreva a governar contra os privilégios e os interesses instalados, ora corporativos, ora de grupos que controlam os media"

Não sou fã de Sócrates, mas também não conheço todos os factos. Crucificados já tivemos que chegue e o Cristo já sofreu.

Não tenho é dúvidas que há aqui oportunismo de grupos de interesse à caça do milho. Voemos então daqui para fora.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A blogoesfera é inútil

Hoje há trabalho à noite. Como nos velhos tempos. O preço da tecnologia. Enquantos todos (tirando o maradona que ve o australian open) dormem, alguns perdem o sono de forma a que algo possa acontecer. Com isto quero dizer que o Presidente já está no youtube. Se quereis perder mais tempo do que a ler isto, ide ve-lo. Ide.

domingo, 25 de janeiro de 2009

A melhor entrevista do ano

A melhor entrevista do ano: o famoso aleixo foi a tsf "espalhar a sua magia"
Veja aqui a entrevista:

http://tsf.sapo.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1074991

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Há aqui quem roube mais, deixa lá Tim

O provavel novo secretário do Tesouro pediu desculpas ontem por se ter esquecido de declarar ao fisco 34.ooo USD no periodo de 2001 a 2004 (quantia pequena se pensarmos no que o senhor deve ganhar)

Tendo em conta isto, estou à espera de desculpas de muita gente em Portugal.

Vou ficar aqui sentado. É melhor.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Epilepsy is dancing



O homem está de volta. E que música. E que vídeo.

Another world by Antony & The Johnsons



A letra aqui

A avenida da pensilvânia é grande

Foi de facto extraordinário a moldura humana (cliché futebolistico) que ontem ouviu e viu (se bem que a 2Km não fosse mais que um ponto negro ahahaha sou mesmo parvo). Uma sociedade que vive e respira politica desta forma não pode ser posta de lado. Houvesse em Portugal um pouco apenas desta vontade humana de participar mais efectivamente na realidade politica, e não teriamos que reclamar tanto como fazemos. Ao menos tentavamos fazer alguma coisa. Para variar. Em vez de escrevermos tanto em blogs. Passavamos à acção.

A vontade de mudar

Já podemos ter a nossa própria versão do icon de Obama. Por aqui.

No dia seguinte

Pode-se voltar a ler o discurso (traduzido)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Dia 1

Um dia depois do assassinato de Martin Luther King. Obama promete a uma nação que fará tudo por ela. 5 milhões viram no local. Eu vi na TV. E pude ver Michelle olhar com ternura e orgulho para o homem que ama. A sua filha tirava fotos na inocência. Imagino o que passa na cabeça deste homem neste momento.

O discurso não teve o fulgor do Yes, we Can de outros. Mas foi muito bom. Como não se costuma ver por estas bandas. Focou pontos cruciais. Que são universais. A cidadania e o dever de sermos todos nós a cumprir com a humanidade. Sem isso ele próprio, pouco poderá fazer.

Roosevelt, afirmou que «em todas as horas negras da nossa vida nacional uma liderança de franqueza e vigor encontrou aquela compreensão e apoio do próprio povo que é essencial à vitória». Assim o espero.

Nós por cá temos um deserto à nossa frente. De pessoas e de ideias. That God bless us.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Não há vitórias à segunda-feira

Agora que o Alf está a entregue a lides educacionais e o cocas entregue à politica e à TV, vou ficar (ainda) mais sozinho nesta tarefa de actualizar os elogios à derrota. Vamos pelo menos tentar.

Como hoje é habitaul fica o link para o Besugo:

Mal, ou - ao menos - mais ou menos, este lugar con..

Até faço mais, coloco aqui na integra o texto. Há para ai tanta gente a escrever e a vender livros tão fraquinhos, e não há ninguém que me explique o porque disto não estar publicado:

"Ela caiu há dez dias, em casa, escorregou-se nela e bateu com a cabeça no chão e desmaiou, susto grande. Acordou no hospital e, da queda propriamente dita, nada resultou de nefasto: cabeça limpa.
Tinha era o que tinha, conhecia-a há vinte meses e, já por esse tempo, tinha o que tinha, chegou-me à minha vida numa rampa inclinada da vida dela, ladeira descida com travões a fundo mas sem ABS.
Equiparam-na de pijama bonito, na enfermaria. Ela mais amarela e mais inchada, por dentro dela e do pijama, do que há quinze dias.
"Vais-te...".
Foi-se.
Hoje morreu. Ia dizer "morreu-me", mas já não. Aprendo tarde, mas ainda aprendo.
Ela morreu, sim.
E morreu-lhes a eles, ao homem e aos três filhos, que lhe abraçaram o corpo e lhe beijaram a face como se as lágrimas do fim fossem loção que oleasse despedidas.
A mim, não. A mim não me morreu.
Limita-te, besugo, para já, a acompanhar as rampas inclinadas dos outros. Aprende: tu só acompanhas.
Até sentires que começas a descer a tua - olha, pode ser de repente, besugo, pode ser como foi com o Rui, o teu colega que foi hoje a enterrar, podes até nem dar muita fé da rampa, da ladeira, besugo lorpa.
E, quando isso te chegar a ti, que tenhas alguém que te chore em cima uma loção qualquer de adeus.
Um unguento quase líquido que comova, ao menos, quem estiver ali de bata branca - fardamento nobre da pobreza -, se calhar ser o caso, a acompanhar, calado, quem estiver, se vieres a ter essa sorte por destino, a ungir-te."

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Tenho saudades deste homem

É um desfilar de classe pelo video todo. Sousa Cintra é sportinguista. E acima de tudo muito português. Há tantos pormenores que isto tem que ser visto pelo menos 20 vezes. As canetas para os arbitros. A conversa com o presidente do Bolonha. Quase no final podemos ver Valentim Loureiro a dizer que está com o ministro. E o final é de categoria. Sousa Cintra agradece o facto de conhecer os arbitros como tido sendo uma honra do carago. Espectáculo.

Vou ter saudades deste homem

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Tell me why

É um facto que hoje não é segunda feira, mas fiquem com a ideia que ouvi isto na segunda, tive uma terça horrivel e uma quarta de recuperação:

Alegra-te

Concordo contigo Alegre, é preciso discutir os principios. Mas também já é altura disso se concretizar em objectivos concretos. Ideias que funcionem para o país. Utopias à parte, já não temos muito tempo, pois não?

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Serviço público

A blogoesfera serve para muita coisa. No meu caso para tomar facto do meu completo desconhecimento destas histórias:

Momentos de lucidez I e II no 5dias

Houvesse mais disto e teriamos muito dos nossos problemas a nú. Alguém se candidata a fazer isto a Cavaco, Dias Loureiro e companhia?

A malta agradecia.

Nestas coisas dos melhores acabamos sempre por parar a este

(imagem roubada à descarada do 5dias)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Este país é para loucos III

Agora que acabei de criar uma nova rubrica aqui no elogio (e que me parece uma fonte infinita de posts) deixo mais duas pérolas:

Armando Vara promovido na Caixa depois de ter saído para a administração do BCP sem comentários

Vinte empresas públicas deviam em 2007 o equivalente a 17 por cento do Orçamento de Estado (uma das quais a RTP....)

Este país é para loucos II

No programa da RTP Prós e Contras de hoje o tema será este:

O SUCESSO DE RONALDO

Além de indecente e de invasivo face à pessoa em questão (que me parece adorar isto tudo), está a promover a cultura do facilitismo e do egocentrico como forma de futuro para as novas gerações. Isto não é serviço público.

Dizem eles sobre o programa: "É uma janela aberta sobre a sociedade portuguesa, respeitando a pluralidade de opiniões, e a representação democrática, mas fora da lógica das organizações partidárias."

Isto sai-nos do bolso. Já chega. A sério.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Bruno Aleixo - os conselhos que vos deixo:

Venham mais episódios que 2009 precisa de material deste calibre:

1. Nunca mijes para uma ficha de electricidade. Mija antes para feridas tuas, ou de pessoas de quem gostes. É antisséptico. Foi um urologista que me disse.
2. Nunca bebas nada no café do Aires. Uma vez, eu trabalhei lá no Verão, e ele mexia todas as bebidas com a pila. E, além disso, aldraba sempre nas contas. E quase sempre a favor dele próprio.
3. Nunca durmas todo nu. A casa pode arder e depois ficas cá fora, pelado, enquanto os bombeiros apagam o fogo.
4. Os homens que usam brinco são drogados.
5. Nunca comas cornettos no café do Aires. Ele desliga a arca durante a noite e a bolacha depois fica mole. Toda mole.
6. Arrecada sempre as bolas de naftalina. Se os miúdos as apanham, comem-nas todas a pensar que são amêndoas. E olha que aquilo ainda é caro.
7. Nunca deixes um estudante Erasmu usar o teu computador. Eles mexem logo na configuração do teclado, e depois não consegues fazer as cedilhas.
8. (longo silêncio) Já está a gravar? Já está? Nunca vás a Coimbra (corte abrupto)
9. Usa sempre toalhitas húmidas de WC, para te sentires verdadeiramente limpo.
10. Nunca mintas a um polícia. Ele tem uma pistola. Escondida. E depois dá-te um tiro. Ou então vais para a cadeia, para ao pé dos drogados.

Serviço público

Algumas fotos de 2008.

Ao cuidado dos leitores do elogio


À margem

No conflito Palestina-Israel não consigo ficar de nenhum lado. Apenas ao lado dos inocentes que querem viver. Razões há muitas para tomar partidos. Tudo isto é devido invarialvelmente ao poder politico e ao facto de ambos os lados o quererem mais. Israel vai ter eleições, o Hamas gosta de mandar. Como em tantos outros conflitos, ficamos à margem ao lado da TV enquanto vemos gente como nós a morrer.

Quero que ambos ganhem. Quero que ambos vivam.

Na mouche, acertou neste texto Rui Bebiano.

"Não parece que devamos ir para a rua gritar indiscriminadamente «a favor do Hamas» ou «contra Israel», sendo apenas «pelos palestinianos» e «contra os judeus». Nem escolher obrigatoriamente a posição contrária, de aplauso de tudo aquilo que o governo israelita resolva fazer, incluindo o bombardeamento metódico de populações civis com as quais os «heróicos combatentes» do Hamas resolveram misturar-se. No levantamento de uma forte corrente da opinião pública internacional, partilhando a convicção de que a paz é possível – a paz, não apenas mais um cessar-fogo – e pressionando os governos para que tomem iniciativas sérias nesse sentido, residirá mais tarde ou mais cedo uma boa parte da solução."

ADENDA: acabei por encontrar este artigo igualmente muito bom no Público