sábado, 31 de janeiro de 2009
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
O primeiro milho é para os pardais
Hoje acordei mais cedo. Trabalho o exigiu. Ontem perdi a oportunidade de ver a porta da sala do primeiro ministro. Parece que foi o ponto alto. Entretanto lendo os blogs reparo no mesmo. Muita parra pouca uva. Através da fernanda câncio cheguei a estes dois bons textos:
Ferreira Fernandes e Proença de Carvalho
Leia-se e reflicta-se neste estado das coisas. Há que pousar e ouvir:
"Agora, com o mesmo afã justiceiro e com evidentes interesses não revelados, alguns media, com a cumplicidade de alguns elementos do sistema de justiça, apontam as suas baterias a um alvo mais alto, tentando abater o Primeiro-Ministro e com isso criarem uma crise política sem precedentes. É a "cereja no bolo" da irresponsabilidade em que navegam dois poderes não escrutinados e sem legitimidade democrática. Não pensem as oposições que isto é com o actual Governo. Será com quem se atreva a governar contra os privilégios e os interesses instalados, ora corporativos, ora de grupos que controlam os media"
Não sou fã de Sócrates, mas também não conheço todos os factos. Crucificados já tivemos que chegue e o Cristo já sofreu.
Não tenho é dúvidas que há aqui oportunismo de grupos de interesse à caça do milho. Voemos então daqui para fora.
Ferreira Fernandes e Proença de Carvalho
Leia-se e reflicta-se neste estado das coisas. Há que pousar e ouvir:
"Agora, com o mesmo afã justiceiro e com evidentes interesses não revelados, alguns media, com a cumplicidade de alguns elementos do sistema de justiça, apontam as suas baterias a um alvo mais alto, tentando abater o Primeiro-Ministro e com isso criarem uma crise política sem precedentes. É a "cereja no bolo" da irresponsabilidade em que navegam dois poderes não escrutinados e sem legitimidade democrática. Não pensem as oposições que isto é com o actual Governo. Será com quem se atreva a governar contra os privilégios e os interesses instalados, ora corporativos, ora de grupos que controlam os media"
Não sou fã de Sócrates, mas também não conheço todos os factos. Crucificados já tivemos que chegue e o Cristo já sofreu.
Não tenho é dúvidas que há aqui oportunismo de grupos de interesse à caça do milho. Voemos então daqui para fora.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
A blogoesfera é inútil
Hoje há trabalho à noite. Como nos velhos tempos. O preço da tecnologia. Enquantos todos (tirando o maradona que ve o australian open) dormem, alguns perdem o sono de forma a que algo possa acontecer. Com isto quero dizer que o Presidente já está no youtube. Se quereis perder mais tempo do que a ler isto, ide ve-lo. Ide.
domingo, 25 de janeiro de 2009
A melhor entrevista do ano
A melhor entrevista do ano: o famoso aleixo foi a tsf "espalhar a sua magia"
Veja aqui a entrevista:
http://tsf.sapo.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1074991
Veja aqui a entrevista:
http://tsf.sapo.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1074991
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Há aqui quem roube mais, deixa lá Tim
O provavel novo secretário do Tesouro pediu desculpas ontem por se ter esquecido de declarar ao fisco 34.ooo USD no periodo de 2001 a 2004 (quantia pequena se pensarmos no que o senhor deve ganhar)
Tendo em conta isto, estou à espera de desculpas de muita gente em Portugal.
Vou ficar aqui sentado. É melhor.
Tendo em conta isto, estou à espera de desculpas de muita gente em Portugal.
Vou ficar aqui sentado. É melhor.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
A avenida da pensilvânia é grande
Foi de facto extraordinário a moldura humana (cliché futebolistico) que ontem ouviu e viu (se bem que a 2Km não fosse mais que um ponto negro ahahaha sou mesmo parvo). Uma sociedade que vive e respira politica desta forma não pode ser posta de lado. Houvesse em Portugal um pouco apenas desta vontade humana de participar mais efectivamente na realidade politica, e não teriamos que reclamar tanto como fazemos. Ao menos tentavamos fazer alguma coisa. Para variar. Em vez de escrevermos tanto em blogs. Passavamos à acção.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Dia 1
Um dia depois do assassinato de Martin Luther King. Obama promete a uma nação que fará tudo por ela. 5 milhões viram no local. Eu vi na TV. E pude ver Michelle olhar com ternura e orgulho para o homem que ama. A sua filha tirava fotos na inocência. Imagino o que passa na cabeça deste homem neste momento.
O discurso não teve o fulgor do Yes, we Can de outros. Mas foi muito bom. Como não se costuma ver por estas bandas. Focou pontos cruciais. Que são universais. A cidadania e o dever de sermos todos nós a cumprir com a humanidade. Sem isso ele próprio, pouco poderá fazer.
Roosevelt, afirmou que «em todas as horas negras da nossa vida nacional uma liderança de franqueza e vigor encontrou aquela compreensão e apoio do próprio povo que é essencial à vitória». Assim o espero.
Nós por cá temos um deserto à nossa frente. De pessoas e de ideias. That God bless us.
O discurso não teve o fulgor do Yes, we Can de outros. Mas foi muito bom. Como não se costuma ver por estas bandas. Focou pontos cruciais. Que são universais. A cidadania e o dever de sermos todos nós a cumprir com a humanidade. Sem isso ele próprio, pouco poderá fazer.
Roosevelt, afirmou que «em todas as horas negras da nossa vida nacional uma liderança de franqueza e vigor encontrou aquela compreensão e apoio do próprio povo que é essencial à vitória». Assim o espero.
Nós por cá temos um deserto à nossa frente. De pessoas e de ideias. That God bless us.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Não há vitórias à segunda-feira
Agora que o Alf está a entregue a lides educacionais e o cocas entregue à politica e à TV, vou ficar (ainda) mais sozinho nesta tarefa de actualizar os elogios à derrota. Vamos pelo menos tentar.
Como hoje é habitaul fica o link para o Besugo:
Mal, ou - ao menos - mais ou menos, este lugar con..
Até faço mais, coloco aqui na integra o texto. Há para ai tanta gente a escrever e a vender livros tão fraquinhos, e não há ninguém que me explique o porque disto não estar publicado:
"Ela caiu há dez dias, em casa, escorregou-se nela e bateu com a cabeça no chão e desmaiou, susto grande. Acordou no hospital e, da queda propriamente dita, nada resultou de nefasto: cabeça limpa.
Tinha era o que tinha, conhecia-a há vinte meses e, já por esse tempo, tinha o que tinha, chegou-me à minha vida numa rampa inclinada da vida dela, ladeira descida com travões a fundo mas sem ABS.
Equiparam-na de pijama bonito, na enfermaria. Ela mais amarela e mais inchada, por dentro dela e do pijama, do que há quinze dias.
"Vais-te...".
Foi-se.
Hoje morreu. Ia dizer "morreu-me", mas já não. Aprendo tarde, mas ainda aprendo.
Ela morreu, sim.
E morreu-lhes a eles, ao homem e aos três filhos, que lhe abraçaram o corpo e lhe beijaram a face como se as lágrimas do fim fossem loção que oleasse despedidas.
A mim, não. A mim não me morreu.
Limita-te, besugo, para já, a acompanhar as rampas inclinadas dos outros. Aprende: tu só acompanhas.
Até sentires que começas a descer a tua - olha, pode ser de repente, besugo, pode ser como foi com o Rui, o teu colega que foi hoje a enterrar, podes até nem dar muita fé da rampa, da ladeira, besugo lorpa.
E, quando isso te chegar a ti, que tenhas alguém que te chore em cima uma loção qualquer de adeus.
Um unguento quase líquido que comova, ao menos, quem estiver ali de bata branca - fardamento nobre da pobreza -, se calhar ser o caso, a acompanhar, calado, quem estiver, se vieres a ter essa sorte por destino, a ungir-te."
Como hoje é habitaul fica o link para o Besugo:
Mal, ou - ao menos - mais ou menos, este lugar con..
Até faço mais, coloco aqui na integra o texto. Há para ai tanta gente a escrever e a vender livros tão fraquinhos, e não há ninguém que me explique o porque disto não estar publicado:
"Ela caiu há dez dias, em casa, escorregou-se nela e bateu com a cabeça no chão e desmaiou, susto grande. Acordou no hospital e, da queda propriamente dita, nada resultou de nefasto: cabeça limpa.
Tinha era o que tinha, conhecia-a há vinte meses e, já por esse tempo, tinha o que tinha, chegou-me à minha vida numa rampa inclinada da vida dela, ladeira descida com travões a fundo mas sem ABS.
Equiparam-na de pijama bonito, na enfermaria. Ela mais amarela e mais inchada, por dentro dela e do pijama, do que há quinze dias.
"Vais-te...".
Foi-se.
Hoje morreu. Ia dizer "morreu-me", mas já não. Aprendo tarde, mas ainda aprendo.
Ela morreu, sim.
E morreu-lhes a eles, ao homem e aos três filhos, que lhe abraçaram o corpo e lhe beijaram a face como se as lágrimas do fim fossem loção que oleasse despedidas.
A mim, não. A mim não me morreu.
Limita-te, besugo, para já, a acompanhar as rampas inclinadas dos outros. Aprende: tu só acompanhas.
Até sentires que começas a descer a tua - olha, pode ser de repente, besugo, pode ser como foi com o Rui, o teu colega que foi hoje a enterrar, podes até nem dar muita fé da rampa, da ladeira, besugo lorpa.
E, quando isso te chegar a ti, que tenhas alguém que te chore em cima uma loção qualquer de adeus.
Um unguento quase líquido que comova, ao menos, quem estiver ali de bata branca - fardamento nobre da pobreza -, se calhar ser o caso, a acompanhar, calado, quem estiver, se vieres a ter essa sorte por destino, a ungir-te."
domingo, 18 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Tenho saudades deste homem
É um desfilar de classe pelo video todo. Sousa Cintra é sportinguista. E acima de tudo muito português. Há tantos pormenores que isto tem que ser visto pelo menos 20 vezes. As canetas para os arbitros. A conversa com o presidente do Bolonha. Quase no final podemos ver Valentim Loureiro a dizer que está com o ministro. E o final é de categoria. Sousa Cintra agradece o facto de conhecer os arbitros como tido sendo uma honra do carago. Espectáculo.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Tell me why
É um facto que hoje não é segunda feira, mas fiquem com a ideia que ouvi isto na segunda, tive uma terça horrivel e uma quarta de recuperação:
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Serviço público
A blogoesfera serve para muita coisa. No meu caso para tomar facto do meu completo desconhecimento destas histórias:
Momentos de lucidez I e II no 5dias
Houvesse mais disto e teriamos muito dos nossos problemas a nú. Alguém se candidata a fazer isto a Cavaco, Dias Loureiro e companhia?
A malta agradecia.
Momentos de lucidez I e II no 5dias
Houvesse mais disto e teriamos muito dos nossos problemas a nú. Alguém se candidata a fazer isto a Cavaco, Dias Loureiro e companhia?
A malta agradecia.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Este país é para loucos III
Agora que acabei de criar uma nova rubrica aqui no elogio (e que me parece uma fonte infinita de posts) deixo mais duas pérolas:
Armando Vara promovido na Caixa depois de ter saído para a administração do BCP sem comentários
Vinte empresas públicas deviam em 2007 o equivalente a 17 por cento do Orçamento de Estado (uma das quais a RTP....)
Armando Vara promovido na Caixa depois de ter saído para a administração do BCP sem comentários
Vinte empresas públicas deviam em 2007 o equivalente a 17 por cento do Orçamento de Estado (uma das quais a RTP....)
Este país é para loucos II
No programa da RTP Prós e Contras de hoje o tema será este:
O SUCESSO DE RONALDO
Além de indecente e de invasivo face à pessoa em questão (que me parece adorar isto tudo), está a promover a cultura do facilitismo e do egocentrico como forma de futuro para as novas gerações. Isto não é serviço público.
Dizem eles sobre o programa: "É uma janela aberta sobre a sociedade portuguesa, respeitando a pluralidade de opiniões, e a representação democrática, mas fora da lógica das organizações partidárias."
Isto sai-nos do bolso. Já chega. A sério.
O SUCESSO DE RONALDO
Além de indecente e de invasivo face à pessoa em questão (que me parece adorar isto tudo), está a promover a cultura do facilitismo e do egocentrico como forma de futuro para as novas gerações. Isto não é serviço público.
Dizem eles sobre o programa: "É uma janela aberta sobre a sociedade portuguesa, respeitando a pluralidade de opiniões, e a representação democrática, mas fora da lógica das organizações partidárias."
Isto sai-nos do bolso. Já chega. A sério.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Moca de Rio Maior
continuo indignado com a noticia do post anterior. fez-se revoluções por muito menos. enfim resta-nos o MEC: uma lufada de ar fresco
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Bruno Aleixo - os conselhos que vos deixo:
Venham mais episódios que 2009 precisa de material deste calibre:
1. Nunca mijes para uma ficha de electricidade. Mija antes para feridas tuas, ou de pessoas de quem gostes. É antisséptico. Foi um urologista que me disse.
2. Nunca bebas nada no café do Aires. Uma vez, eu trabalhei lá no Verão, e ele mexia todas as bebidas com a pila. E, além disso, aldraba sempre nas contas. E quase sempre a favor dele próprio.
3. Nunca durmas todo nu. A casa pode arder e depois ficas cá fora, pelado, enquanto os bombeiros apagam o fogo.
4. Os homens que usam brinco são drogados.
5. Nunca comas cornettos no café do Aires. Ele desliga a arca durante a noite e a bolacha depois fica mole. Toda mole.
6. Arrecada sempre as bolas de naftalina. Se os miúdos as apanham, comem-nas todas a pensar que são amêndoas. E olha que aquilo ainda é caro.
7. Nunca deixes um estudante Erasmu usar o teu computador. Eles mexem logo na configuração do teclado, e depois não consegues fazer as cedilhas.
8. (longo silêncio) Já está a gravar? Já está? Nunca vás a Coimbra (corte abrupto)
9. Usa sempre toalhitas húmidas de WC, para te sentires verdadeiramente limpo.
10. Nunca mintas a um polícia. Ele tem uma pistola. Escondida. E depois dá-te um tiro. Ou então vais para a cadeia, para ao pé dos drogados.
1. Nunca mijes para uma ficha de electricidade. Mija antes para feridas tuas, ou de pessoas de quem gostes. É antisséptico. Foi um urologista que me disse.
2. Nunca bebas nada no café do Aires. Uma vez, eu trabalhei lá no Verão, e ele mexia todas as bebidas com a pila. E, além disso, aldraba sempre nas contas. E quase sempre a favor dele próprio.
3. Nunca durmas todo nu. A casa pode arder e depois ficas cá fora, pelado, enquanto os bombeiros apagam o fogo.
4. Os homens que usam brinco são drogados.
5. Nunca comas cornettos no café do Aires. Ele desliga a arca durante a noite e a bolacha depois fica mole. Toda mole.
6. Arrecada sempre as bolas de naftalina. Se os miúdos as apanham, comem-nas todas a pensar que são amêndoas. E olha que aquilo ainda é caro.
7. Nunca deixes um estudante Erasmu usar o teu computador. Eles mexem logo na configuração do teclado, e depois não consegues fazer as cedilhas.
8. (longo silêncio) Já está a gravar? Já está? Nunca vás a Coimbra (corte abrupto)
9. Usa sempre toalhitas húmidas de WC, para te sentires verdadeiramente limpo.
10. Nunca mintas a um polícia. Ele tem uma pistola. Escondida. E depois dá-te um tiro. Ou então vais para a cadeia, para ao pé dos drogados.
À margem
No conflito Palestina-Israel não consigo ficar de nenhum lado. Apenas ao lado dos inocentes que querem viver. Razões há muitas para tomar partidos. Tudo isto é devido invarialvelmente ao poder politico e ao facto de ambos os lados o quererem mais. Israel vai ter eleições, o Hamas gosta de mandar. Como em tantos outros conflitos, ficamos à margem ao lado da TV enquanto vemos gente como nós a morrer.
Quero que ambos ganhem. Quero que ambos vivam.
Na mouche, acertou neste texto Rui Bebiano.
"Não parece que devamos ir para a rua gritar indiscriminadamente «a favor do Hamas» ou «contra Israel», sendo apenas «pelos palestinianos» e «contra os judeus». Nem escolher obrigatoriamente a posição contrária, de aplauso de tudo aquilo que o governo israelita resolva fazer, incluindo o bombardeamento metódico de populações civis com as quais os «heróicos combatentes» do Hamas resolveram misturar-se. No levantamento de uma forte corrente da opinião pública internacional, partilhando a convicção de que a paz é possível – a paz, não apenas mais um cessar-fogo – e pressionando os governos para que tomem iniciativas sérias nesse sentido, residirá mais tarde ou mais cedo uma boa parte da solução."
ADENDA: acabei por encontrar este artigo igualmente muito bom no Público
Quero que ambos ganhem. Quero que ambos vivam.
Na mouche, acertou neste texto Rui Bebiano.
"Não parece que devamos ir para a rua gritar indiscriminadamente «a favor do Hamas» ou «contra Israel», sendo apenas «pelos palestinianos» e «contra os judeus». Nem escolher obrigatoriamente a posição contrária, de aplauso de tudo aquilo que o governo israelita resolva fazer, incluindo o bombardeamento metódico de populações civis com as quais os «heróicos combatentes» do Hamas resolveram misturar-se. No levantamento de uma forte corrente da opinião pública internacional, partilhando a convicção de que a paz é possível – a paz, não apenas mais um cessar-fogo – e pressionando os governos para que tomem iniciativas sérias nesse sentido, residirá mais tarde ou mais cedo uma boa parte da solução."
ADENDA: acabei por encontrar este artigo igualmente muito bom no Público
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
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