Naturalmente, esta era a melhor opção. Em todo o caso, e como o texto do Público ilustra, há no ar um tom de laudes que não deixa de ser assustador. É verdade que foi eleito um negro na Casa Branca. Mas, ouso dizer, será isso verdadeiramente importante? Não seria muito mais imoportante que fossem "eleitos" 6 ou 7 milhões de negros nas Universidades americanas. Caro leitor, não se agite. Não estou a ignorar a enorme importância, a médio prazo, no que diz respeito à construção de uma identidade mais plurar. O sistema de referência muda necessariamente, abrindo talvez o caminho da universidade aos tais 6 ou 7 milhões. O que quero dizer é que espero que esta hipnose não seja a preparação do caminho para uma ressurreição do império. Não esqueçamos que, com mais estupidez ou mais inteligência, ninguém nos representa. Era já tempo de saber isso.
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