Soletra o vento que transforma o arrivista,
o enfraquecido que nao tolera o toque desapiedado,
num deprimente aliviar pelo que é simples,
pelo bastar do rascunho que desoprime o sentimento,
quando via a dama que ceifava no êxtase do empirismo,
agora guardada pelo empunho de alguém que louvava,
e que gemia no seio do habitáculo do prazer,
que escravizara-o ao anunciar o prefácio do afável;
Toda a prece que quebrava o frugal do discurso
era o mais justo e misterioso dos motes
para assediar as letras dos sentidos no verde papiro
no moliceiro incómdo do pensamento pelo recordável
pelo órfão pretérito que sustentava o opúsculo
o profuso bailar por entre o privilégio do sentir.
O formal que exigia ao arrivista a abundância do presente
a honesta mensagem do relegado lugar da razão
e que escapava a todo o remoque que ferira o protegido;
Assim as mãos remessavam o servir do ego da perfeita dama
para o silo do sacrifício onde nao sabotavam
a prosápia do redigir na etiqueta do provérbio
e curavam o inútil ser no protelar da decisão;
E agora a poesia camuflava-se num alongamento prosaico
do memorável perturbar do atalho que orçava o risco
e que salivava pela pira que confessara o que era o sentir
juntando à borda do concílio o dogma vazio
criando a sedenta criatura que não alcançara o seu concreto
o mais proveitoso fim que todo o ente ambicionara
porque o desejo da dama não era condigno com o seu mérito
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