Oh imensidade que manejas a cidadela,
que guardas sem meandros adversos conselhos
que emancipas o desejado éter da razão
Embala-me no enleio do teu sossego
Oh azul que ouves o pouso da riqueza,
do recosto do enorme génio que descansa
dos afeiçoados que veneram o teu esplendor;
Vejo esse nosso acre modo de viver...
Oh mar que gritas o ensurdecedor do adeus
enquanto caminho no teu delicado adarve
Tu que esperas o meu embarque pelo ilustre,
Pela acalmia que causas quando te enfureces
Oh enorme lago que desvaneces em mim a tua espuma
que fazes relembrar todos os sopros da memória,
Deixa sentir o forte, o cruel, o feliz festim
Que acalenta comigo o anseio da poderosa mão
Guarda nesse profundo vazio o enorme respeito
toda a crispação da esfera do vergonhoso refém
que nos prende a vontade do usar do poder,
e que entusiasmas até o mais estéril dos homens...
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