Na esquina da erosiva tremura
da débil metáfora que eras
do volátil, do desmedido pudor que criavas,
Não podia tresandar mais do teu culto
Não, não podia...
Não podia exceder o triste beijo;
Esquecias-te da natureza minha
do animal que versava a erótica impressão
Porque da turbulenta e absurda hora
nascia a indefinida, a farta, a rica questão,
o enorme cajado que surge do monte
e conduz à desejada crispação
Qualquer música que entoavas era perfeita
Mas tu escolheste o fácil caminho. Eu fiquei.
Fiquei porque tu preferiste o rotineiro caos
enquanto buscava a simples razão
Oh! Agora despeço-me por instantes
Enquanto vives do tédio do contencioso passado
E tu sabes...O poeta que contagia a frase
Não é igual ao homem que te traz como despesa
Se soubesses a absoluta proximidade que sinto
Aquando te visito a todo o ferveroso instante
Oh! Acreditas nesta veracidade que dito?
A todo o cenário que crias de um modo incessante?
Sim acredita...Mas no limiar de toda a meditação
No momento em que todo o tempo exala da razão
Eu peço-me desculpa...
Tudo porque não te poderia "amar"
Eu não te posso amar...Ninguém pode.
Quem to afirma isso mente;
Pediria que eu te amasse mais que a mim
E isso seria viciar a humana razão
Simultaneamente prostrar-me-ei a ti, ao deus
E esparerei por ti, pela moderação do prazer
que me translucidavas em ti; e enquanto
não chega o diletante momento, digo-te adeus.
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